Dono de festa com "rodízio de mulheres" por R$ 300 é preso em Goiás

Um empresário foi preso na última terça-feira (5) após promover uma festa que teria "rodízio de mulheres" em Águas Lindas de Goiás, a 66 km de distância de Brasília. O evento, que foi divulgado pela internet, levou o nome de "Open Xeca", mas acabou não sendo realizado devido à operação policial. A entrada custava R$ 300 por pessoa e o limite era de 50 homens no local.
Apontado pela polícia como o organizador do evento, Ítalo Gomes Machado, de 37 anos, vai responder pelo crime de exploração sexual. Ele admitiu que era o responsável pela organização.
O primeiro lote de ingressos da festa já estava esgotado. O panfleto estampava a seguinte mensagem: "Uma noite inesquecível para você se deliciar o quanto conseguir. Vai encarar?". A divulgação chamou a atenção da Polícia Militar, que montou uma operação com 18 policiais, equipes da fiscalização de atividade urbana da prefeitura e a Secretaria Municipal de Trânsito.
"O empresário não resistiu à prisão e foi levado para a Delegacia de Águas Lindas de Goiás. Ele foi enquadrado pelo crime de exploração sexual e confessou que iria fazer o evento", disse o sargento Godoi, que participou da operação.
"Isso tudo tem a tipificação criminal de rufianismo e favorecimento a prostituição. Manter uma casa de prostituição não é crime. Crime é a exploração", explicou o policial.
O caso foi encaminhado para a Delegacia de Mulheres da cidade de Águas Lindas de Goiás, que investiga o crime. O UOL procurou a defesa de Machado, mas não havia localizado seu advogado até a publicação da matéria.
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