Número de mortos em Brumadinho sobe para 179; 131 continuam desaparecidos
O número de mortos na tragédia de Brumadinho subiu para 179, e ainda há 131 pessoas desaparecidas um mês após a barragem de rejeitos da Mina do Feijão, da mineradora Vale, se romper. O balanço foi divulgado na noite de ontem pelo Corpo de Bombeiros e Defesa Civil de Minas Gerais. Todos os corpos encontrados pelas equipes de resgate já foram identificados.
Novos corpos foram encontrados durante trabalhos na área administrativa da Vale, onde ficava um almoxarifado.
Em entrevista ao UOL na semana passada o porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, o tenente Pedro Aihara, declarou que os trabalhos continuarão até que exista chance de serem encontrados corpos.
Desde a semana passada as equipes têm usado utilizar drones para apoiar a operação. São seis equipamentos apelidados de "vespas" (veículo especial de suporte e prevenção aérea). Com câmeras termais, eles permitem a visualização de pessoas, animais e objetos com mais precisão, de acordo com os bombeiros.
Segundo o comunicado, o uso do dispositivo reduz a necessidade de voos com helicópteros, liberando as aeronaves para outros atendimentos.
2 Comentários
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Câmeras térmicas a procura de pessoas mortas a dias ? Muito triste isso porém não faz sentido algum pois a temperatura corporal estará igual ao do ambiente onde estão enclausuradas... Sentimentos a todos os famíliares dessa tragédia anunciada. #FORAVALE. NÃO PRECISAMOS QUE VOCÊS DESTRUAM NOSSO PAÍS, NOSSO POVO, NOSSA FAUNA E NOSSA FLORA.
Ora, ora, senhores. Esta é a contabilidade da hipocrisia e do desrespeito. Negar ao desaparecido o direito de ser reconhecido como morto, é uma maneira hipócrita de atenuar o tamanho da catástrofe, da tragédia. Morreram 310 pessoas e não 171. Fazermos leis para tanta porcaria, mas não sabemos fazer uma lei que acabe com essa hipocrisia jurídica. Uma coisa é o desaparecido intencional; outra, o desaparecido dentro de uma tragédia. Nâo razão alguma para manter essa hipocrisia, exceto a de cometer mais uma injustiça contra os familiares, que ficam impedidos de normalizar a situação jurídica do óbito.