Mãe é presa suspeita de tentar matar bebê de 9 meses afogado em lago no CE
Uma mulher de 22 anos foi presa ontem suspeita de tentar matar o próprio filho, um bebê de nove meses, jogando-o dentro de um lago no município de Camocim, no litoral oeste do Ceará.
Segundo a polícia, o bebê foi salvo por um jardineiro, que estava trabalhando em um clube próximo ao local e teria visto quando a mulher lançou o filho na água. Após socorrer o bebê, o homem acionou a polícia.
O bebê passa bem e não precisou ser levado para o hospital. Ele foi entregue a familiares, que não quiseram comentar sobre o ocorrido com a imprensa.
A mulher foi presa e autuada em flagrante por tentativa de homicídio na Delegacia Regional de Camocim. A suspeita foi transferida para a cadeia pública de Granja., na noite de ontem, onde aguarda audiência de custódia. Hoje, a Justiça definirá se ela continuará presa ou se vai responder pelo crime em liberdade. A mulher é ré primária.
Em depoimento à polícia, o jardineiro relatou que estava trabalhando numa área do clube próxima ao lago quando observou a chegada da mãe com o bebê no braço, por volta das 10h. Pouco depois, ele viu a mulher jogar o menino na água e sair correndo. Ele contou que rapidamente entrou no local para salvar o bebê e pediu ajuda a outros funcionários do clube para acionar a polícia.
A mulher foi contida pelos funcionários do clube até a chegada da polícia. Ela não teve o nome divulgado.
O escrivão Francisco Pereira contou que a mãe do bebê negou a intenção de matar o filho e afirmou que iria se matar porque estaria sofrendo com depressão. "Ela negou a tentativa de homicídio contra o filho, mas não explicou porque jogou a criança dentro do lago. Ela reservou-se no direito de ficar calada durante o depoimento", disse o policial.
Durante depoimento, a mulher não apresentou advogado para fazer sua defesa. Até agora, ela não constituiu advogado e deverá ser assistida por um defensor público durante a audiência de custódia. Hoje, a polícia colheu depoimentos de familiares da mulher e do bebê. O conteúdo dos depoimentos não foram divulgados pela polícia.
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