Ônibus voltam a circular em SP; sindicato confirma greve para amanhã
O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SindMotoristas) confirmou para amanhã (6) a realização de greve geral para protestar contra a redução da frota e pela manutenção dos postos de emprego. A paralisação desta tarde, que afetou dezenas de terminais em São Paulo, foi interrompida para que a população possa retornar para suas casas. A informação foi divulgada inicialmente pelo presidente licenciado do sindicato, Valdevan Noventa, em entrevista para José Datena, no "Brasil Urgente", e confirmada posteriormente pela reportagem do UOL.
Cerca de 15 minutos depois do anúncio, os ônibus voltaram a circular. Para amenizar o transtorno dos paulistanos, o rodízio na cidade foi suspenso, conforme informou Edson Caram, secretário de mobilidade e transportes, também em entrevista ao programa da Band.
Em contato com a reportagem do UOL, a assessoria de imprensa da entidade explicou que a paralisação acontecerá e que os manifestantes se reunirão em frente à prefeitura para protestar contra a decisão do prefeito Bruno Covas (PSDB). De acordo com o sindicato, a prefeitura já retirou 450 veículos que atendiam a população e até o final do ano serão retirados outros mil ônibus.
"Não houve avanço (nas negociações). A partir das 0h (de sexta-feira), a greve está decretada e os ônibus não circularão. A partir das 8h, os ônibus sairão das garagens e virão em direção ao centro, vazios, e os motoristas e todos os trabalhadores da categoria representados pelo sindicato farão uma grande manifestação, um acampamento em frente à prefeitura", informou o sindicato.
Mais cedo, a assessoria do sindicato havia indicado que a condição para que a greve não seja realizada é que o prefeito Bruno Covas se comprometa em "não reduzir a frota e garanta os postos de trabalho".
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