Bombeiros buscam pacientes, e vizinhos ao Badim oferecem água a vítimas
Equipados com cilindros de oxigênio, bombeiros atuam em um dos prédios do hospital Badim, na zona norte do Rio, que pegou fogo no fim da tarde. Uma equipe vasculha o subsolo, enquanto outra escala os andares superiores. Eles trabalham no rescaldo e vistoriam o edifício à procura de vítimas.
Do lado de fora, equipes médicas estão de prontidão com macas, desfibriladores e ambulâncias. Familiares fazem vigília à espera de informações, e vizinhos do hospital, no bairro da Tijuca, começam a aparecer oferecendo ajuda — principalmente garrafas d'água.
"Vim trazer porque soube que estavam precisando. Cheguei ainda há pouco, soube dessa tragédia e vim ajudar. Enchi as garrafas de refrigerante que tinha em casa e trouxe", declarou a advogada Aline Soares.
"Solidariedade tem que existir sempre. Sem isso a gente não consegue sobreviver", afirma.
Abrindo a porta do prédio
Vizinhos do hospital, os irmãos Ruy e Alan de Sá relatam que o edifício Casa Branca, onde moram, virou abrigo para ao menos cinco pacientes.
Assim que o incêndio se confirmou, funcionários do hospital chegaram a levar pacientes em macas para o meio da rua.
"Nessas horas não tem como (não ajudar). Era ainda hora do rush, os bombeiros demoraram um pouco, quem estava em volta tem que ajudar", disse Alan.
Ele conta que uma creche da rua Arthur Menezes foi a primeira a ajudar, mas lotou rapidamente. Em seguida, as garagens dos prédios começaram a ser usadas.
Além dos pacientes, os próprios funcionários do hospital passavam mal por causa da inalação de fumaça.
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