Vítimas em hospital morreram por asfixia e desligamento de aparelhos

A diretora do IML (Instituto Médico-Legal) do Rio, Gabriela Graça, afirmou que dez das vítimas do incêndio no Hospital Badim já identificadas pelo órgão não morreram em decorrência de queimaduras. Segundo ela, as necropsias identificaram que parte das vítimas morreu de asfixia, enquanto outras tiveram complicações por conta do desligamento de aparelhos que as mantinham vivas.

Na tarde de hoje, o Hospital Badim confirmou a 11ª morte. Das dez vítimas que tiveram as identidades confirmadas durante a manhã, todas eram idosas, com idades entre 66 e 96 anos.

Graça falou rapidamente com a imprensa na porta do IML central, em São Cristóvão, zona norte do Rio, ao lado de Gisele de Lima Pereira, subsecretária de Gestão Administrativa da Polícia Civil, que coordena área de polícia técnica.

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Segundo Graça, nenhuma das vítimas já identificadas foi carbonizada, mas houve casos de corpos atingidos pelo fogo. "[Há corpos] Não completamente [atingidos pelas chamas], mas de alguma forma, sim", explicou.

Gisele disse ainda que toda a estrutura da polícia técnica —que além do IML, envolve as equipes de perícia— da Polícia Civil foi mobilizada e está sendo mantida de prontidão por conta da tragédia. No IML, dez peritos reforçam a equipe. Também foram ampliados os contingentes de papiloscopistas, auxiliares de necropsia, técnicos de necropsia e de policiais civis de serviço.

Veja quem são os mortos identificados:

Luzia dos Santos Melo, 88
Irene Freitas, 83
Maria Alice Teixeira da Costa, 75
Virgílio Claudino da Silva, 66
Ana Almeida do Nascimento, 95
Berta Gonçalves Berreiro Sousa, 93
Marlene Menezes Fraga, 85
Alayde Henrique Barbieri, 96
Darcy da Rocha Dias, 88
José Costa de Andrade, 76
Ivone Cardoso Natarelli, 75