Homem ateia fogo a carro, fere ex-namorada e morre após queimaduras
Um pedreiro de 41 anos morreu depois de atear fogo no carro em que estava com a ex-namorada em Pirassununga, no interior de São Paulo. Segundo testemunhas, ele não aceitava o fim do relacionamento.
O crime aconteceu por volta das 7h15. Segundo o boletim de ocorrência, Elisangelo Marcondes Francisco dos Santos abordou Luciene Ferreira Sena, 39, no momento em que ela deixava o turno de serviço na Santa Casa de Pirassununga, onde trabalha como técnica de enfermagem, e entrou no veículo da vítima.
O pedreiro dirigiu por cerca de dois quarteirões e ateou fogo ao carro. Ele usou uma bomba incendiária de fabricação caseira (coquetel molotov). Segundo as autoridades, Santos também travou as portas do veículo para impedir que Luciene deixasse o carro. Ela está internada com queimaduras em 80% do corpo, segundo a equipe que prestou socorro.
Resgate
Moradores da região ouviram os gritos de socorro da mulher e observaram o veículo em chamas ainda em movimento. O carro só parou ao colidir com outro veículo que, por sorte, não pegou fogo. Na chegada da Polícia Militar, populares utilizavam uma faca para cortar o cinto de segurança que mantinha a técnica de enfermagem retida ao veículo.
O comerciante Nelson Araúna, dono de um supermercado na região, recolheu cinco extintores que tinha em seu estabelecimento e com a ajuda de um funcionário, apagou as chamas do automóvel até a chegada do Corpo de Bombeiros. "Foi uma coisa muito triste, a gente só ouvia os gritos de desespero", conta.
Luciene e Santos foram levados para a Santa Casa de Pirassununga. Eliane Araújo, colega de emprego de Luciene, afirmou que o estado de saúde dela é crítico. "Estamos pedindo orações, é um estado muito complicado", disse.
Flagrante
Dentro do carro incendiado, a policia apreendeu uma garrafa pet com líquido inflamável, um isqueiro e um rojão, que não foi usado. As autoridades acreditam que ele tenha explodido alguns coquetéis molotov, o que teria gerado uma série de explosões no interior do carro.
O caso foi registrado na delegacia do município como feminicídio tentado, duplamente qualificado --meio cruel e motivo torpe.
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