Tubarão mais rápido do mundo morre após encalhar no litoral de SP
Um tubarão anequim, conhecido por ser o mais rápido do mundo, encalhou na praia em Mongaguá, litoral de São Paulo, e foi encontrado por pescadores. Juliano Fernando de Almeida, de 42 anos, conta que tentou ajudar o tubarão a voltar para o mar, mas o peixe estava muito debilitado e morreu horas depois.
Almeida arrumava as redes de pesca para começar a trabalhar quando olhou para a maré e percebeu que o animal estava sendo jogado em direção à praia pela areia. De acordo com o pescador, o tubarão macho se debatia muito e parecia estar debilitado. A ação foi registrada em vídeo pelo pescador, na manhã de ontem.
Os pescadores acionaram o Instituto Biopesca, organização sem fins lucrativos que monitora animais marinhos, para que uma equipe tentasse salvar o animal. Conforme a unidade, os técnicos tentaram ajudar o animal durante uma hora, até que ele aparentou melhora e retornou ao mar.
Porém, horas depois, o tubarão de 1,30 metros e 35 kg voltou a encalhar na praia. Quando o instituto chegou ao local novamente, ele já estava morto.
Almeida diz que é pescador há 21 anos e nunca viu um tubarão anequim encalhado na praia. Ele explicou que o animal é extremamente agressivo e tem costume de atacar.
"Tiramos da areia e acionamos o Instituto. Mas ele já estava morto. Achamos estranho porque é um animal de alto mar, não fica em águas rasas. Algumas vezes ficam presos em redes, começam a se debater e aparecem na praia, mas ele não tinha nenhuma marca", relata.
Segundo Almeida, é comum que os pescadores encontrem animais marinhos encalhados na praia. Em agosto deste ano, ele acionou o Instituto Biopesca após avistar um pinguim-de-Magalhães nadando no mar. O animal estava debilitado e foi resgato pelos técnicos.
"Já peguei tubarões mangona, que é uma espécie menos agressiva, de 140 kg. Sempre quando surgem esses animais encalhados, acionamos o pessoal da Biopesca par ajuda-los", explica.
O pescador afirma que o tubarão era um filhote e que, na fase adulta, chega a pesar 500 kg e chega a alcançar 88 km/h, por conta disso é conhecido como o mais rápido do oceano. O Instituto Biopesca informou que análises serão feitas para descobrir o que houve com o animal.
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