Foragidos da Justiça são presos no Ceará após receberem auxílio emergencial
Seis pessoas que estavam foragidas da Justiça foram presas, entre ontem e hoje, em Fortaleza, depois que o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas), do Ministério Público Estadual, cruzou dados fornecidos ao governo federal pelos fugitivos quando se cadastraram no auxílio emergencial, pago durante enfrentamento da pandemia do novo coronavírus no Brasil.
O Gaeco informou que a operação ainda está em andamento e ressaltou não vai divulgar a quantidade de foragidos que receberam o auxílio emergencial e estão com mandado de prisão expedidos pela Justiça do Ceará para não atrapalhar as investigações.
Os nomes dos presos e os bairros que eles foram localizados também não foram informados à imprensa. O UOL não conseguiu contato com a defesa de nenhum deles.
"Os alvos foram foragidos da Justiça que receberam o auxílio emergencial do governo federal, pago em razão da pandemia do novo coronavírus. A Polícia Civil cumpriu seis mandados de prisão em aberto, oriundos da comarca de Fortaleza", enfatizou o Gaeco, em operação que contou com apoio da Copol (Coordenadoria de Planejamento Operacional) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará.
Entre os crimes cometidos pelos fugitivos alvos da operação estão: homicídio, latrocínio, tráfico de drogas, estupro, roubo, receptação e participação em organizações criminosas. "Em alguns casos, as penas acumulavam até 20 anos de prisão", destacou o MPE.
"Parte dos foragidos integrava facções criminosas e participou ativamente de crimes de homicídios, roubos e tráfico de drogas registrados pela polícia nesse período da pandemia", informou o Gaeco.
Auxílio Emergencial
O auxílio emergencial é um benefício financeiro voltado para trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e pessoas desempregadas pago pelo governo federal, de forma emergencial, no período de enfrentamento à crise causada pela pandemia do novo coronavírus no Brasil.
Cada pessoa se enquadrar nos requisitos definidos pelo governo Federal deve receber três parcelas de R$ 600, sendo R$ 1.200 mulher com filho que sustenta o lar sozinha. Cada família pode acumular dois benefícios no máximo, ou seja, R$ 1.200. O benefício é pago durante três meses e foi aprovado em abril pela Câmara dos Deputados.
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