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Crivella autoriza funcionamento de salões de beleza, mas só em shoppings

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) - André Melo Andrade/Myphoto Press/Estadão Conteúdo
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) Imagem: André Melo Andrade/Myphoto Press/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

22/06/2020 16h43

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), autorizou o funcionamento de salões de beleza, mas somente em shoppings da capital fluminense. A medida, que será publicada ainda hoje no Diário Oficial do município, entra em vigor imediatamente e faz parte do retorno gradual do Rio às atividades econômicas.

Por enquanto, estão autorizados apenas os serviços de cabelos e unhas (ainda não estão autorizados, por exemplo, serviços de depilação e sobrancelhas).

Segundo a prefeitura, para o funcionamento, os salões precisam seguir regras rigorosas: o serviço de recepção está proibido, o atendimento tem que ser feito exclusivamente com agendamento prévio e a quantidade máxima de clientes não pode ultrapassar 50% da capacidade total.

Os estabelecimentos precisam atender ainda a uma série de exigências sanitárias e de higiene para que não haja aglomeração ou risco de contágio do novo coronavírus.

"Os shoppings estão sendo um exemplo para nós, estão seguindo rigorosamente as regras. Ninguém entra sem medir temperatura e sem desinfectar as mãos com álcool em gel, e a lotação tem sido de um terço. Sentimos que é preciso fazer um teste para as regras rigorosas impostas aos salões de beleza, e nada melhor do que os shoppings para testar. Nossos fiscais da vigilância sanitária estarão olhando, e daqui a sete dias poderemos abrir os salões em todos os outros lugares também", justificou Crivella.

O prefeito tem justificado a abertura gradual das atividades comerciais alegando que o município do Rio zerou a fila de espera para UTIs.

No início de junho, quando ocorreu o relaxamento da quarentena, a taxa de ocupação de leitos de UTI para covid-19 na rede SUS da cidade — que inclui unidades de saúde também geridas pelo Estado e pelo governo federal — era de 90%. Já a taxa de ocupação nos leitos de enfermaria para pacientes com suspeita de covid atingia de 55%.