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Doria defende Réveillon e Carnaval só com vacina: 'Não temos que celebrar'

Governador de São Paulo, João Doria (PSDB)  - ANDERSON LIRA/FRAMEPHOTO/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO
Governador de São Paulo, João Doria (PSDB) Imagem: ANDERSON LIRA/FRAMEPHOTO/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

15/07/2020 13h52

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), defendeu hoje que as celebrações de Ano-Novo e Carnaval só aconteçam com a aplicação de uma vacina na população. Para o político tucano, não há o que ser comemorado diante de uma pandemia.

"O Brasil está prestes a alcançar 2 milhões de casos confirmados e 316 mil mortes [na verdade, até ontem, eram 74.262 óbitos]. É a maior tragédia da história deste país, não há nada a celebrar. Muita atenção àqueles que, diante de um quadro como esse, querem fazer atividades festivas, de Ano-Novo e Carnaval. Não temos que celebrar nem Ano-Novo nem Carnaval diante de uma pandemia. Apenas com uma vacina pronta, aplicada e imunização feita poderemos ter celebrações que fazem parte do calendário do país, mas, neste momento, não", disse em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.

Doria alertou que o Estado ainda está em quarentena e que não é o momento para relaxar.

"Não podemos e não vamos relaxar. Um alerta: os lugares que descuidaram, aceitaram e mantiveram aglomerações, pessoas sem máscara, máscara no pescoço, sofreram os impactos do vírus", afirmou.

Horas mais cedo, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), disse em entrevista à Rádio Bandeirantes que está em contato com as prefeituras de Salvador e do Rio de Janeiro para encontrar uma nova data caso o Carnaval de 2021 seja adiado devido à pandemia.

"Estamos conversando, como também começamos o diálogo com escolas de samba, com a secretaria de Cultura para tomar decisão. A ideia é que as principais cidades que tenham Carnaval, como é o caso de São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro, consigamos encontrar uma data em comum caso a gente aposte na postergação", afirmou.