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Mulher de Queiroz se apresenta para instalar tornozeleira eletrônica no Rio

Mulher de Fabrício Queiroz (à direita, de blusa branca) se apresentou ao fim do prazo de cinco dias dado pela Justiça - Reprodução/CNN Brasil
Mulher de Fabrício Queiroz (à direita, de blusa branca) se apresentou ao fim do prazo de cinco dias dado pela Justiça Imagem: Reprodução/CNN Brasil

Do UOL, em São Paulo

17/07/2020 10h59

Nas últimas 24 horas do prazo de cinco dias úteis determinado pela Justiça, Márcia Aguiar se apresentou hoje no Rio de Janeiro para instalar a tornozeleira eletrônica que possibilita o cumprimento de prisão domiciliar. A mulher de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), chegou para fazer o procedimento pouco antes das 10h (de Brasília).

Márcia se apresentou à unidade do Patronato de Magarinos Torres, no bairro do Estácio. Segundo a CNN Brasil, diferentemente de outras pessoas que chegavam ao local, ela não teve sua temperatura medida na porta como medida de prevenção ao contágio pelo coronavírus.

Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro confirmou a instalação da tornozeleira e acrescentou que Márcia Aguiar "recebeu as orientações necessárias e cumpriu todos os trâmites de praxe para o cumprimento da decisão judicial."

Segundo a Globonews, ela já voltou para a residência do casal na zona oeste do Rio de Janeiro, no bairro da Taquara, onde estava nos últimos dias ao lado de Queiroz.

Márcia estava foragida desde 18 de junho, quando foi decretada a prisão do ex-assessor de Flávio Bolsonaro. Na semana passada, a Justiça concedeu prisão domiciliar a Queiroz e estendeu o benefício à sua mulher. Na decisão judicial, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, disse que assim Márcia poderia cuidar de Queiroz.

O ex-assessor é investigado em um suposto esquema de "rachadinha" no gabinete de Flávio Bolsonaro, quando ele ainda era deputado estadual pelo Rio de Janeiro. A defesa de Queiroz alega que ele está em tratamento de um câncer no intestino.

Márcia Aguiar também é investigada no mesmo esquema e já foi funcionária do gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).