Sem soro no Brasil, serpente ganha novas fotos e segue em quarentena
A serpente da espécie Trimeresurus vogeli, conhecida como víbora-verde-de-voge, ganhou novas fotos do Zoológico de Brasília. A cobra foi uma das serpentes criadas ilegalmente que acabaram entregues ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), após o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, de 22 anos, ser picado por uma naja.
No Instagram, o Zoológico de Brasília, onde está a víbora-verde-de-voge, divulgou novas imagens da serpente e falou sobre o estado dela. Não há no Brasil o antídoto para o veneno da serpente, que é originária da Ásia.
"Aqui no Zoo de Brasília, a víbora continua em quarentena. Ela se alimentou na semana passada e passou por alguns exames clínicos também. Além disso, fizemos a sua pesagem para controle e avaliação pela nossa equipe técnica", publicou o Zoológico de Brasília.
"Por se tratar de uma peçonha sem o soro antiofídico no Brasil, os protocolos de acesso ao serpentário estão bastante restritos. Mas nossa equipe está tomando todos os cuidados necessários durante o manejo para não deixar de promover o bem-estar da serpente", acrescentou o Zoo.
Servidora do Ibama é afastada
Ontem, a Justiça atendeu pedido do Ibama e determinou o afastamento da servidora Adriana da Silva Mascarenhas, que atuava também como coordenadora do CETAS/DF (Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres).
No pedido, o Ibama citou "fortes indícios" do envolvimento de Mascarenhas "com fatos investigados relacionados à organização de tráfico internacional de animais silvestres". O órgão também citou "prática de ato de improbidade na emissão de licenças para transporte de animais."
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