TRF reabre ação de lavagem de dinheiro no esquema do cartel do metrô de SP
O TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) decidiu reabrir uma ação contra nove acusados de lavagem de dinheiro. O caso tem relação com atos de corrupção nas obras da linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo, nos anos de 1999 e 2000.
A decisão do TRF acompanha um pedido do MPF (Ministério Público Federal).
Segundo as investigações, as empresas Siemens, Alstom, Mitsui, CAF, Daimler-Chrysler Rail e ADTranz se reuniram em um esquema de cartel e pagaram R$ 26 milhões para atuarem na construção do trecho entre as estações de metrô Capão Redondo e Largo Treze.
O valor pago à época equivalia a 5% do total do contrato para a instalação da Linha 5-lilás. O processo havia sido trancado a pedido do executivo Carlos Alberto Cardoso de Almeida, um dos réus na ação.
A propina era paga de acordo com o andamento das obras. As empresas usavam offshore para prestação de serviços fictícios de consultoria, com o objetivo de ocultar a origem do dinheiro.
O processo agora será enviado ao STJ que decidirá definitivamente se o processo deverá ser reaberto ou permanece trancado.
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