Sebastião Melo diz que não vai 'fechar' Porto Alegre por causa da covid-19
Prefeito eleito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB) falou hoje sobre as medidas que pretende adotar para controlar a pandemia de covid-19 na cidade. Ele mostrou preocupação com a doença, mas disse que vai focar também nos cuidados com a economia.
"Eu vou ter uma reunião hoje com o atual prefeito, Marchezan. Vamos abrir o processo de transição e tem vários temas, mas o principal é a covid-19. Para mim a economia e a saúde devem andar de mãos dadas. Nossa cidade perdeu muitos empregos. Nossa cidade vive muitas dificuldades econômicas. Então não pretendo fechar a cidade. Mas vamos fazer tudo com muito equilíbrio", afirmou Melo, em entrevista à CNN Brasil.
Melo disse que pretende viabilizar a aplicação de vacinas contra covid-19 em toda a cidade.
"Pretendo ir à Brasília nessa semana e vou preparar a cidade para a vacina. É uma vacina que nunca se encontrou tão rapidamente. Tomara que apareçam várias vacinas. Tem que preparar quem vai vacinar primeiro. Temos firme convicção que o Brasil comprará vacinas. Se não acontecer, vamos fazer consorcio e comprar. Vacina é que dá segurança, porque não adianta abrir economia se as pessoas não vão para loja ou para o bar. Esse é um desafio pra todos prefeitos, mas vamos tratar com muito equilíbrio, sem descuidar da saúde e da economia", prometeu Melo.
Questionado sobre como será o diálogo com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ele afirmou que vai se entender bem com ambos.
"Se tem uma coisa forte na minha trajetória, é o diálogo. Eduardo Leite não foi meu candidato, mas é governador de diálogo. Vamos conversar sobre segurança e tantos outros temas. Sou deputado, sou independente e nunca faltei a nenhum tema. O Rio Grande do Sul tem que estar acima de partidos políticos", declarou Melo, para depois completar sobre o presidente: "Da mesma forma vou tratar com o presidente Bolsonaro. Um prefeito depende muito das questões de Brasília. Temos obras inacabadas que a Caixa pode financiar. Então um prefeito não pode fazer gestão ideológica, mas de gestão de soluções urbanas", concluiu.
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