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PF deflagra maior Operação de combate a fraudes no Auxílio Emergencial

Auxílio Emergencial foi pago para 60 milhões de pessoas - Rafael Henrique/Getty Images
Auxílio Emergencial foi pago para 60 milhões de pessoas Imagem: Rafael Henrique/Getty Images

Colaboração para o UOL

10/12/2020 07h41

A PF (Polícia Federal) deflagrou hoje a Operação Segunda Parcela para reprimir fraudes ao Auxílio Emergencial. Foi a maior ação realizada até agora para combater esse tipo de crime.

Cerca de 152 policiais federais participam da operação. A PF cumpriu 42 mandados de busca e apreensão, 7 mandados de prisão e 13 mandados de sequestro de bens. Foi determinado o bloqueio de valores de até R$ 650 mil, em diversas contas que receberam benefícios fraudados.

A Operação ocorreu em 14 estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina, Tocantins, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Maranhão, Piauí e Mato Grosso do Sul.

A linha de trabalho adotada importa que os pagamentos indevidos e as tentativas de cadastramento irregulares são processados dentro de ferramentas estabelecidas pela Polícia Federal, buscando identificar a atuação de organizações criminosas e conjuntos de fraudes com denominadores comuns (fraudes estruturadas). O intuito é desestruturar ações que causam graves prejuízos ao programa assistencial.

No viés preventivo, a Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial detectou e bloqueou ou cancelou o cadastramento de mais de 3,82 milhões de pedidos irregulares. Deixaram de sair indevidamente dos cofres públicos, no mínimo, R$ 2,3 bilhões, considerando-se apenas o pagamento de uma parcela de R$ 600,00, em cada pedido.

Segundo a PF, o Auxílio Emergencial teve mais de sessenta milhões de beneficiados. E todos os pagamentos indevidamente realizados são objeto de análise por parte da PF. Portanto, se orienta fortemente àqueles que requereram e receberam as parcelas, sem preencherem os requisitos da lei, que realizem a devolução dos valores, sob pena de estarem sujeitos à investigação criminal.