Prefeitura do Rio aumenta restrições a fogos, som e circulação no Réveillon
A prefeitura do Rio de Janeiro decidiu aumentar as restrições durante o Réveillon, para controlar a disseminação da covid-19 na cidade. O prefeito em exercício, Jorge Felippe (DEM), proibiu a queima de fogos, o uso de equipamento de sons e tomou medidas para diminuir a circulação de pessoas na orla da praia.
"Temos que buscar, acima de tudo, a preservação da vida e da saúde, ninguém desconhece a gravidade do covid-19. Exige dos homens públicos, medidas austeras e, com certeza, vamos encontrar por parte da população a solidariedade, o empenho e a responsabilidade necessária para que possamos evitar o aumento do contágio na cidade", disse o prefeito em exercício, Jorge Felippe (DEM), que prometeu dar mais esclarecimentos sobre as restrições na segunda-feira, dia 28 de dezembro, no Palácio da Cidade.
Por enquanto a prefeitura já anunciou que o uso de equipamentos de som será proibido em toda a extensão da orla, a partir da 0h do dia 31/12 até 6h do dia 1º de janeiro.
E ficou proibida a queima de fogos em toda a orla da cidade, incluindo da rede hoteleira. Isso não poderá acontecer desde às 0h do dia 31/12 até às 7h do dia 1/01.
Para diminuir a circulação, a prefeitura vai bloquear estacionamentos a partir do dia 31 de dezembro. O transporte público que dá acesso a Copacabana e Barra da Tijuca só circulará até 20 horas do dia 31 de dezembro.
Além disso, haverá uma barreira de fiscalização nos limites do município para não permitir acesso de ônibus, micro-ônibus e vans de fretamento à cidade do Rio de Janeiro, a partir do primeiro minuto do dia 31 de dezembro até às 6 horas do dia 1º de janeiro.
A prefeitura também proibiu a permanência de barraqueiro em ponto fixo, tanto na areia da praia quanto no calçadão, de 0h do dia 31 de dezembro até 6 horas do dia 1º de janeiro.
Quiosques poderão funcionar, mas sem venda de ingressos, shows, instrumentos sonoros e sem cercados.
Jorge Felippe, prefeito em exercício que anunciou essas medidas, era presidente da Câmara dos Vereadores. Ele assumiu a prefeitura até o final do ano, porque Marcelo Crivella (Republicanos) chegou a ser preso e foi afastado do cargo , e o vice dele, Fernando Mac Dowell, morreu em 2018.
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