Família recebe carta anônima com ameaça de morte a cachorra em SP
Uma família do bairro de Planalto Paulista, em São Paulo, recebeu uma carta com uma ameaça de morte a cachorra Sol, no último dia 13.
A mensagem citava latidos do animal e dizia que ele deveria ser colocado em um outro lugar para viver até o próximo dia 30, se não a promessa de ataque seria cumprida.
Tutor de Sol, Guilherme Assano afirmou ao UOL que a família ficou muito assustada com a carta e registrou um Boletim de Ocorrência na 16ª Delegacia Policial (DP). A reportagem não conseguiu contato com a Polícia Civil até a publicação.
"A gente foi no dia seguinte fazer o B.O. Aqui em casa a gente ficou muito assustado e com sentimento de culpa achando que estava atrapalhando a vizinhança", disse.
Foi então que buscaram o apoio do adestrador Ricardo Milan, que pediu para compartilhar o caso nas redes sociais e, com isso, ganhou ajuda de ativistas ligados à causa animal.
"A gente colocou a carta (nas redes sociais) na quarta-feira (20) e, na quinta, já estava uma repercussão grande, com muita gente apoiando e se sensibilizando. A gente tem gratidão grande pela comunidade pet. Então a gente se sente muito abraçado por pessoas que nunca conhecemos", relata.
Segundo Guilherme, a carta está nas mãos da polícia, que já começou a investigar o caso. Quando foi fazer o registro na delegacia, ele teve conhecimento de que outra vizinha também recebeu uma carta com o mesmo teor de ameaça aos seus três cachorros.
A carta recebida pela família de Sol ainda cita que o carro deles seria pichado com uma tinta branca, como um sinal de aviso. No entanto, Guilherme afirma que o veículo não foi alvo de pichação até o momento. "O nosso carro não foi sujado. A gente acredita que foi porque nosso muro é fechado. A gente viu que fizeram uma mancha branca pela calçada", conta.
Mesmo com a repercussão que o caso ganhou nas redes sociais, Guilherme afirma que a família segue preocupada com a ameaça e busca manter a integridade do animal.
"Vai caindo a ficha de que a data da promessa vai chegando. É uma contagem regressiva, estamos pensando no que fazer. Mas a gente quer proteger a Sol e manter a vida dela. Ao mesmo tempo, também confiamos no trabalho da investigação policial e o nosso desejo é de que descubram quem é essa pessoa anônima, para gente ficar mais tranquilo", diz o tutor da cachorra.
Ao UOL, o adestrador Ricardo Milan afirmou que não verificou nenhum tipo de comportamento fora do comum na cachorra. Enquanto esteve na casa da família, o animal não latiu com a sua chegada nem com a de um entregador.
Ele diz que é possível fazer um treinamento para atenuar os latidos, mas que o objetivo não é de interromper de vez, já que são a forma de comunicação do animal. "A gente está falando de uma vira-lata. É possível melhorar, mas tem que ver o que isso traz de proteção para a família. Cachorro late quando chega alguém em casa, é comum. É possível melhorar com treinos que tiram o foco da campainha", explica.
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