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Suspeito que teria feito harmonização facial para fugir da polícia é preso

André Boto foi preso acusado de extorquir comerciantes e moradores na zona oeste do Rio - Divulgação/Polícia Civil
André Boto foi preso acusado de extorquir comerciantes e moradores na zona oeste do Rio Imagem: Divulgação/Polícia Civil

Marcela Lemos

Colaboração para o UOL, no Rio de Janeiro

05/03/2021 09h22

A Força-Tarefa da Polícia Civil de combate às milícias do Rio de Janeiro prendeu na noite de ontem o miliciano André Costa Barros, conhecido como "André Boto", de 35 anos. Segundo as autoridades, ele fez recentemente uma harmonização facial na tentativa de despistar seu paradeiro.

André Boto é suspeito de extorquir comerciantes e moradores dos bairros de Curicica, Recreio dos Bandeirantes e Campo Grande, na zona oeste do Rio. Além disso, também é investigado pela construção de prédios da milícia.

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Imagem: Divulgação/Polícia Civil

Em dezembro do ano passado, a Polícia Civil interditou a construção de um prédio com 37 apartamentos que seria comandada por ele. As vendas renderiam aos proprietários lucro de cerca de R$ 12 milhões.

Segundo a DGCOR-LD (Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro), ele foi preso em flagrante pelos crimes de receptação e porte ilegal de arma de fogo.

André estava em uma Pajero blindada clonada. Com ele, foi apreendida uma pistola Glock calibre ponto 40 e uma identidade funcional falsificada da Seap (Secretaria de Administração Penitenciária). De acordo com a DGCOR-LD, os agentes cumpriram um mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal da capital pelos crimes de tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e organização criminosa.

O Portal dos Procurados chegou a divulgar um novo cartaz na terça-feira (2) com a foto de André Boto e a recompensa de R$ 1 mil por informações que levassem à prisão dele.

André já havia sido preso em 2017 pela PRF quando estava trazendo 3.500 munições de calibre 9 mm da fronteira para o Rio de Janeiro, através da Rodovia Presidente Dutra, que liga a capital Fluminense à São Paulo. Com ele, estava o policial militar Bruno Cesar Macedo de Jesus, o "Bruno Bala".