Topo

Esse conteúdo é antigo

Homem sem máscara tenta forçar entrada em loja e ameaça funcionárias em SP

Caso aconteceu em uma loja de telefonia da cidade de Américo Brasiliense (SP) - Reprodução
Caso aconteceu em uma loja de telefonia da cidade de Américo Brasiliense (SP) Imagem: Reprodução

Daniel César

Colaboração para o UOL, em Pereira Barreto (SP)

24/03/2021 17h48

Um homem vai responder na Justiça depois de ter tentado invadir uma loja de telefonia sem máscara e usando de violência e ameaça contra as funcionárias. O caso aconteceu ontem na cidade de Américo Brasiliense (SP), cidade a cerca de 290 km de São Paulo.

Segundo Bruna Natália, funcionária da loja, explicou nas redes sociais, o homem parou o carro diante do estabelecimento e foi até ela bêbado e sem máscara, no momento em que ela saia para almoçar. "Todo alterado, já gritando, peço com educação para ele colocar a máscara e o mesmo se irrita e começa a me agredir verbalmente", narrou a funcionária.

Ela explicou ainda que a situação se agravou a partir daí, quando ela tentou se afastar. "Minha colega o atendeu com toda a educação e respeito, pedindo para que ele colocasse a máscara, mas ele vai até o carro e quando me vê voltando, volta todo agressivo e me ofendendo", explicou.

Bruna disse ainda que ameaçou chamar a polícia, o que enfureceu o homem. "Ele ficou louco, veio correndo para me pegar. Entrei na loja e tentamos empurrar a porta de vidro para fechar e ele ficou empurrando com toda força do lado de fora", contou, lembrando que ouvia ameaças.

"Ele gritando que ia me bater e me xingando de todos os nomes possíveis", lembrou. "Ele ficou por minutos gritando, me insultando e chutando a porta de ferro querendo entrar", completou. A funcionária então chamou a polícia, mas foi ameaçada pelo homem na frente dos policiais.

O UOL entrou em contato com Larissa Dias, também funcionária da loja e que também sofreu as agressões, mas ela respondeu que não poderia comentar o caso por orientações jurídicas. "Estamos conversando com o nosso advogado para tomar as devidas providências", explica.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil, que informou não ter recebido nenhum Boletim de Ocorrência sobre o caso e que a PM é quem encaminha os BOs após realizar diligências. A Polícia Militar da cidade informou que não comenta casos em aberto.