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Agricultor desenterra 'tesouro' na PB, mas descobre que ele perdeu valor

Anderson encontrou centenas de notas em balde durante obra, mas cédulas já perderam valor - Reprodução/Arquivo Pessoal
Anderson encontrou centenas de notas em balde durante obra, mas cédulas já perderam valor Imagem: Reprodução/Arquivo Pessoal

Ed Rodrigues

Colaboração para o UOL

29/04/2021 21h22Atualizada em 29/04/2021 21h22

Anderson Teixeira, de 23 anos, foi surpreendido por um "tesouro" enterrado ao fazer uma pequena obra no terreno de sua casa, na cidade de Alhandra, no litoral da Paraíba.

Mas demorou pouco até que a alegria se tornasse decepção, já que as 45 cédulas encontradas pelo agricultor dentro de uma lata pertenciam a outra época e já não tem mais valor.

O achado curioso aconteceu no assentamento Dom José Maria Pires. Ao cavar um buraco em frente a sua residência, Anderson percebeu um objeto estranho.

"Eu precisei mexer na frente de casa para fazer um elevado. Fui cavando, batendo e senti uma coisa como se fosse uma pedra. Aí, fui tirar e vi que era uma lata", contou.

O agricultor explicou que resolveu iniciar a intervenção para tentar resolver um problema com o acúmulo de chuva no terreno.

"Ficava tudo alagado na frente da minha casa. Aí, pensei: tenho que ajeitar isso. Mal comecei e achei a lata. Um bocado de dinheiro. Fiquei doidinho, mas não vale mais, não é? Vê que azar", lamentou ele.

As cédulas encontradas pelo agricultor são de cruzeiro e cruzados, moedas do Brasil nas décadas de 1980 e 1990. Embora não tenham mais valor de fato, servindo apenas como itens de colecionador, as notas deixaram a comunidade em polvorosa.

Amigo de Anderson, Kássio Renan afirmou que compartilhou com ele "a alegria do achado e a tristeza de saber que não tinha mais valor".

"Rapaz, imagina você achar uma dinherama dessa? Quando eu vi, tinha nota de 500 e tudo. 'Tirou a barriga da miséria', eu pensei. Mas deu ruim", brincou o rapaz.

Apesar da decepção inicial, Anderson já deu destino para o achado, sem descartar vender parte do tesouro perdido para um curioso.

"O valor que elas têm é poder mostrar para meus filhos, meus netos. Mas vou guardar uma ou duas, que não sou besta. Se aparecer colecionador, eu vendo e faço um churrascão", acrescentou.