Menino de três anos é baleado em bar onde parou para beber água, no Rio
Um menino de três anos foi baleado na manhã de ontem em Senador Camará, na zona oeste do Rio de Janeiro, após parar com o tio em um bar na Avenida Santa Cruz, para beber água. Ele passou por cirurgia, está sedado e precisou ficar com uma haste na perna, para se recuperar.
A mãe de Heitor Rafael, Sara Souza, de 25 anos, disse que a criança estava sentada em uma cadeira quando um carro passou atirando contra duas pessoas em uma motocicleta. Após um barulho, a criança começou a chorar.
Ele disse: calma, Heitor! Não chora, não! Foi o pneu do carro que estourou. Aí, quando ele falou isso, meu tio viu o sangue pingando nele. Ele ouviu os tiros e um carro passando e perseguindo dois meninos [em uma moto]. A gente não sabe se era roubo, briga de trânsito, a gente não sabe o que realmente aconteceu. Só sabe que o motorista veio atirando"
Um tiro atingiu Heitor na perna e outro disparo acertou a cadeira onde Heitor estava.
"Infelizmente nunca acerta quem está errado, sempre acerta inocente, acertou uma criança", lamentou a mãe emocionada.
O menino foi levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Senador Camará e depois foi transferido para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, também na zona oeste, onde passou por cirurgia e está internado.
O pai e a avó se revezam para acompanhar a criança no hospital. A mãe está de resguardo. Ela teve o segundo filho há dez dias e não pode visitar o menino.
Sara contou ainda que o filho está sedado e com uma haste de metal na perna.
Ele está sedado com efeito de remédios. Ele ainda não pode acordar pelo fato dele ser muito agitado, ele quer tirar os aparelhos, tirar o ferro que tá perna, mas eu creio em Deus e em breve meu filho estará em casa, o pior já passou, o susto já passou"
"Agradeço a todos que estão orando e peço que continuem orando para ele responder bem aos medicamentos, pois agora só falta isso: ele responder bem aos medicamentos para ter uma recuperação rápida e sair logo de lá", disse ela.
A mãe de Heitor contou ainda que o tio e o menino tinham o hábito de saírem juntos para passear pelo bairro. O parente também levava a criança para uma loja de construção na região, onde trabalhava.
O caso foi registrado na Delegacia de Realengo, mas a investigação ficará com a delegacia de Bangu, responsável pela área onde Heitor foi atingido.
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