Universitária é raptada em bar e desaparece no PR; ex-cunhado é suspeito
A família da estudante de psicologia Rebeca Cristiny Damasceno, de 28 anos, vive um drama à procura do paradeiro da jovem. Ela está sumida desde 30 de maio após ter sido raptada de um bar, em Campo do Tenente, na região metropolitana de Curitiba.
Testemunhas apontaram à Polícia Civil que a vítima foi levada do local pelo ex-cunhado, que a teria puxado pelos cabelos e colocado dentro de um carro.
O investigado, identificado como Edson Júnior Mattge, de 24 anos, está com mandado de prisão preventiva expedido desde 6 de junho pela Vara Criminal da Comarca de Rio Negro, que abrange Campo do Tenente.
Ao UOL, o advogado dele, Ricardo Baldan, informou que poderia comentar sobre o caso somente após ter acesso à investigação e ao mandado de prisão.
De acordo com a família, a universitária estava com amigos no bar quando foi surpreendida pelo ex-cunhado. Ele estava armado e a puxou pelos cabelos. O homem encontrava-se com outra pessoa que, segundo a Polícia Civil, é menor de idade.
A dupla saiu com Rebeca dentro de um carro e retornou cerca de 30 minutos depois ao bar. O veículo, um modelo EcoSport de cor preta, foi encontrado após quatro dias do desaparecimento da jovem em uma residência que teria ligação com os suspeitos.
"Ele promoveu o sequestro na frente de pessoas que o conheciam. Essas testemunhas não tiveram dúvida em apontar que o Edson é autor desse crime", comentou o delegado Sérgio Luz Alves.
Existem duas hipóteses de motivação para Edson ter a ex-cunhada como alvo, aponta a investigação.
"Uma é de que o Edson tem uma raiva muito grande da família porque foi casado com uma irmã da Receba e foi denunciado por tentar matar essa ex. Além disso, a Rebeca estaria se relacionando com um rapaz que seria amigo do Edson. Nesse meio tempo, esse menor comparsa envolvido no sequestro foi apreendido com 200 quilos de cocaína. Ambos acreditavam que ela teria denunciado", explicou o delegado.
A investigação acredita que Rebeca está sem vida em razão das circunstâncias do crime. A suspeita é de que a dupla tenha ocultado o corpo no Rio da Várzea, que banha a cidade de Campo do Tenente.
"Em meia hora, é perfeitamente possível para que os autores tenham matado e ocultado o corpo", analisa o delegado.
Família mantém esperança
Rebeca não tem passagens pela polícia e possui três filhos pequenos. Apesar do tempo de desaparecimento e indícios do crime de homicídio, a família ainda nutre esperança de encontrar a jovem com vida.
"Esses dias estão muito difíceis para a gente porque acordamos e vamos dormir pensando onde ela possa estar e sempre pedindo a Deus para que dê uma luz às autoridades para encontrá-la. Estamos de mãos atadas e só podemos orar para que a gente a encontre com vida", comentou ao UOL, a tia da jovem, Rosana Cardozo.
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