Motorista é achado morto e torturado; Viúva diz que PM debochou de denúncia
O corpo de um motorista de aplicativo foi encontrado morto e com marcas de tortura hoje em Belford Roxo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo a esposa da vítima, a morte do homem é cercada por mistérios e foi "debochada" pela Polícia Militar.
Michael Estevan Gonçalves, de 39 anos, trabalhava como motorista autônomo para dois aplicativos quando foi dado como desaparecido na sexta-feira (11), segundo relato da mulher Patrícia Perdomo à TV Globo.
Ela diz que Michael fazia uma viagem de Taquara para Belford Roxo e acompanhava sua localização por um aplicativo de mensagens quando foi informada que o pneu do carro estava furado.
"Ele falou que daqui a pouco falava comigo, mas eu achei que para trocar o pneu do carro numa rua você tem que ouvir barulho, aí achei que ele estava dentro de algum lugar, liguei para ele e estava dando como desligado", diz a viúva.
Em seguida, o irmão de Michael ligou para o 190, telefone de emergências da PM. "O 190 disse que ele estava lá em cima com uma amante, que não era para ele se preocupar, não. Meu cunhado começou a brigar com o homem, falou uma porção de coisa", relata Patrícia.
Após achar o corpo da vítima, a polícia diz ainda não saber o que aconteceu com o homem. A Delegacia de Homicídios da Baixada assumiu a investigação, realizou perícia e conversou com parentes.
Em comunicado à TV, a PM disse que o corpo foi encontrado com base em informações dadas pela família, mas não respondeu sobre o deboche denunciado pela esposa.
A Uber diz que Michael não fazia nenhuma viagem pelo aplicativo no momento.
Ao UOL, a assessoria da 99 informou que o motorista não tinha registros de corridas há algum tempo, apesar de ter uma conta antiga.
Michael foi enterrado na manhã de hoje em um cemitério no bairro Paciência, na zona oeste da capital.
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