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Casal é encontrado morto em apartamento no Rio; filho pediu ajuda

Marcela Lemos

Colaboração para o UOL, no Rio de Janeiro

25/06/2021 08h21Atualizada em 25/06/2021 15h10

Um casal foi encontrado morto, na noite de ontem, com marcas de tiros em um apartamento no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio de Janeiro.

A Polícia Civil apura se o homem, identificado como Ulysses Carlos Pourchet, 45, que era policial civil, atirou na mulher, Janaína Pourchet, 44 e se matou em seguida. O filho do casal, de 12 anos, teria pedido ajuda para socorrer a mãe. As vítimas estavam com marcas de tiro na cabeça e morreram no local.

A polícia apura se houve feminicídio seguido de suicídio. De acordo com a PM, o filho do casal disse que os pais haviam brigado minutos antes dele ouvir os disparos.

O Corpo de Bombeiros foi acionado às 22h12 para a residência do casal. A Polícia Civil informou que uma perícia foi realizada no imóvel e que "agentes realizam diligências para esclarecer o caso".

Letícia Souza, casada com o irmão da Janaína, descreveu a cunhada como uma mulher "feliz, alegre e de Deus, muito boa filha, muito boa mãe, muito boa esposa, uma pessoa de luz".

No IML (Instituto Médico Legal), para onde os corpos de Ulysses e Janaína foram levados, ela disse que a notícia da morte do casal foi um susto e que o casamento de Ulysses e Janaína era estável. Ela não soube dizer o que ocorreu no imóvel.

Questionada sobre a relação do casal, Letícia disse apenas que os dois tinham um casamento feliz. A Delegacia de Homicídios investiga o caso.

Ulysses Carlos Pourchet era lotado na Delegacia do Aeroporto Internacional (Dairj) e ocupava o cargo de comissário. Ele era chefe de investigações.

"Mãezinha, eu agradeço tanto por ter você"

Em uma de suas últimas postagens nas redes sociais, em 14 de junho, Janaína dividiu com os seguidores a declaração de amor do filho, ao contar uma história envolvendo um amigo dele.

"Mãezinha, agradeço tanto por ter você", disse o menino à Janaína, que respondeu: "Não, filho. Eu que agradeço. Eu que agradeço. Te amo". O relato descrevia um momento de oração ao lado do menino.