Indígena de 11 anos sofre estupro coletivo e é atirada de penhasco em MS
Uma indígena Kaiowá de 11 anos morreu após sofrer estupro coletivo e depois ser jogada de um penhasco de cerca de 20 metros, localizado na pedreira da aldeia Bororó, no município de Dourados (MS), a 230 km de Campo Grande. O crime bárbaro ocorreu na madrugada de ontem e hoje, cinco suspeitos foram detidos. Três são adolescentes e dois, adultos, incluindo um tio da menina.
Segundo a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, os cinco investigados, ao serem capturados e interrogados, confessaram o crime. Eles contaram, em depoimento, que decidiram jogar a criança de um penhasco de cerca de 20 metros, depois que ela os reconheceu. Ainda de acordo com o depoimento dos investigados, durante o estupro coletivo, a criança foi obrigada a beber cachaça e chegou a desmaiar, mas conseguiu recuperar os sentidos e chegou a dizer que os denunciaria.
O corpo da garota foi encontrado ontem, em meio a pedras, sem roupas e com a perna direita dilacerada. A suspeita da polícia é que o machucado ocorreu devido à queda do penhasco. O corpo da indígena foi submetido a necropsia no Instituto Médico Legal de Dourados. O exame confirmou o estupro. O laudo detalhado é esperado para os próximos dias.
A polícia disse que dois dos adolescentes contaram ter arrastado a vítima da casa dela para próximo ao penhasco para estuprá-la e que os outros três envolvidos chegaram durante o ato. Eles a teriam violentado diversas vezes. A vítima gritou por socorro, mas, como o local é distante das casas da aldeia, ninguém ouviu.
"Segundo eles, a todo momento, a vítima gritava e pedia socorro e acabou desmaiando. Durante a barbárie, o tio da vítima chegou ao local e também participou do crime. Quando a vítima começou a recobrar a consciência, voltou a pedir socorro e disse que ia denunciar os autores e, por isso, eles decidiram jogá-la do penhasco, para não serem descobertos", informou a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.
A polícia informou que, ao final do inquérito, os homens serão indiciados pelos crimes de estupro de vulnerável, feminicídio e homicídio qualificado e os três adolescentes serão indiciados por atos infracionais análogos aos mesmos crimes. Os nomes dos investigados não foram divulgados pela polícia.
O UOL tentou localizar a defesa dos suspeitos, mas não obteve sucesso. O espaço segue aberto para esclarecimentos e será atualizado tão logo o contato seja feito.
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