Suzane, Jatobá e Matsunaga deixam presídio em saída temporária
Suzane von Richthofen, Anna Carolina Jatobá e Elize Matsunaga deixaram a Penitenciária Feminina de Tremembé na manhã de hoje para uma saída temporária, concedida a presas que estão no regime semiaberto.
Elas devem permanecer fora do presídio até a próxima segunda-feira (20). Em imagens registradas pela TV Vanguarda, afiliada da TV Globo na região, Suzane e Jatobá apareceram deixando o local ao mesmo tempo.
Cerca de 37 mil detentos devem se beneficiar da saída temporária esta semana. Além de fazer parte deste grupo, Suzane von Richthofen também ganhou o direito de cursar Farmácia em uma faculdade particular de Tremembé, no período da noite, após ser aprovada com a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
A autorização foi dada na sexta-feira (10) em decisão liminar assinada pelo desembargador José Damião Pinheiro Machado Cogan, da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e tem efeito imediato.
Suzane deve iniciar as aulas nos próximos dias, com atraso, já que o curso teve início em 16 de agosto. Ela reservou matrícula para o período noturno, podendo sair da penitenciária às 17 horas e retornar às 23h55.
O pedido de Suzane para fazer faculdade recebeu parecer contrário do Ministério Público. A promotoria alegou que não haveria como garantir a segurança da detenta. A Justiça, no entanto, entendeu que ela preenche os requisitos para estudar fora da prisão e que deve ser tratada como os demais detentos.
"Se o que a lei almeja é a reintegração social, não há razão para que a mesma fique sem frequentar a faculdade onde conseguiu a matrícula e financiamento de seu curso, tendo sido aprovada no Enem", escreveu Cogan.
Na mesma unidade prisional que Richthofen, outras detentas foram aprovadas no Enem para concorrer a vagas em cursos superiores ou participar de programas de incentivo ao estudante do governo federal. Procurada, a promotoria informou que não se manifestaria sobre o caso.
Presa desde 2004, Suzane está em regime semiaberto desde outubro de 2015, quando passou a ter direito a saídas temporárias. Com autorização da Justiça, a pessoa presa nessa condição pode trabalhar ou estudar fora da prisão.
* Com informações de Estadão Conteúdo
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