Desabamento de prédio no DF deixa 100 desabrigados; imóvel estava irregular
O desabamento de um prédio residencial e comercial ontem, em Taguatinga Sul, no Distrito Federal, afetou 25 famílias, deixando 100 pessoas desabrigadas, de acordo com informações da Defesa Civil. Ainda segundo o órgão, o proprietário do imóvel se comprometeu a levar as famílias para um hotel, onde elas passaram a noite.
O edifício era constituído de cinco pavimentos e quatro andares. O pilotis e o primeiro andar vieram abaixo, e desabamento ocorreu como um bloco sólido, ou seja, não houve tombamentos para os lados da rua. A Polícia Civil vai investigar as circunstâncias do desabamento já que o imóvel não tinha alvará de construção ou Habite-se, ou seja, estava em situação irregular.
O Corpo de Bombeiros foi acionado na tarde de ontem por um dos moradores que relatou ter ouvido estalos dentro da edificação. Ao chegarem ao local, os bombeiros identificaram várias rachaduras grandes e algumas paredes com "deformidades incomuns". Eles decidiram retirar todos os moradores do local, esvaziando os 24 apartamentos do imóvel. Minutos depois, a estrutura colapsou.
Em vídeo divulgado pela corporação, pedaços da estrutura aparecem caindo aos poucos, até que as vigas colapsam, derrubando boa parte da estrutura do prédio. Ninguém ficou ferido.
Em nota, a Defesa Civil disse ao UOL que vai "aguardar a acomodação da estrutura no prazo de 72 horas e a varredura do Corpo de Bombeiros" no local. Os imóveis ao lado também passarão por avaliação para saber se foram afetados pelo desabamento.
Foram constatados rachaduras, deformação/rupturas de pilares, estalos da estrutura, descolamento, desplacamento de materiais da fachada e esmagamento de pilar.
"Vamos solicitar o escoramento da estrutura remanescente. Será exigido do proprietário do edifício contratar engenheiro para garantir a segurança e medidas exigidas pela Defesa Civil do Distrito Federal. O DETRAN fez o isolamento com barreiras físicas e a Polícia Militar do Distrito Federal ficou responsável pela segurança e preservação do local, para que os moradores não acessem às edificações", disse o órgão na nota.
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