Mala de mão e sacos com ossadas humanas são encontrados no Grande Recife
Uma mala com ossada humana foi encontrada no último sábado (29), em uma rua do bairro Parque Capibaribe, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife. O material foi encontrado três dias depois de sacos, também com ossadas, serem encontrados num riacho do mesmo município.
A Polícia Civil de Pernambuco investiga se os casos estão conectados e se houve vilipêndio de cadáver, ou seja, quando há algum tipo de desrespeito ou violação de restos mortais — em um dos volumes, os ossos estavam em embalagem com lacre da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS).
A descoberta mais recente foi feita perto do local em que moradores depositam o lixo para a coleta. Os ossos estavam em uma mala de mão, com alças.
"O carro do lixo veio pela manhã e deu de cara com uma mala de mão, de viagem, cheia de ossos", contou a estudante Aline Ferreira, moradora da Rua 45. Segundo a Polícia Civil, o Instituto de Medicina Legal (IML) foi acionado para recolher o material para perícia. O resultado vai ser encaminhado à Delegacia do município, responsável pelas investigações.
Na quarta (26), outro saco com ossos humanos foi encontrado num riacho em frente à casa em que ela mora, na mesma rua. "A minha mãe pegou uma enxada para desobstruir o riacho e encontrou esse saco. Estava fechado, mas ela abriu tentando limpar o riacho e encontrou os ossos", disse a moradora.
"Primeiro, encontramos um fêmur. Depois vimos partes de um crânio. O saco tinha um lacre azul da SDS, então significa que já era uma ossada que já tinha sido enterrada", disse a moradora. A Polícia investiga a possibilidade de vilipêndio de cadáver.
Os ossos localizados na quarta-feira, segundo a Polícia Civil, eram de uma mulher de 45 anos, que havia sido levada ao Hospital da Restauração, no Recife, no dia 9 de dezembro de 2018, mas chegou sem vida à unidade de saúde.
Ainda de acordo com a Polícia, a mulher não apresentava sinais de violência física e, na época, teve o corpo levado ao Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife. "O corpo foi reconhecido pela irmã da falecida e, em seguida, entregue à família, que o recolheu por meio dos serviços de uma empresa funerária", disse a corporação, em nota.
"Você não espera que esse tipo de coisa vá acontecer na frente da sua casa. Independentemente de quem fosse, tinha uma vida ali. Estão descartando a ossada de uma pessoa que a família sofreu pra enterrar", afirmou Aline.
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