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PM quer Batalhão de Choque em manifestação sobre morte de Moïse

Quiosques Tropicália, onde o congolês Moïse foi morto - Google Earth
Quiosques Tropicália, onde o congolês Moïse foi morto Imagem: Google Earth

Lola Ferreira

Do UOL, no Rio

03/02/2022 16h41

Documentos internos da Polícia Militar indicam que a corporação pretende deslocar agentes do Batalhão de Choque para o protesto contra o assassinato de Moïse Kabagambe, 24. O ato está marcado para o próximo sábado (5) em frente ao Quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca.

Apesar do Choque também ser da PM, os trâmites burocráticos exigem que a Companhia de Policiamento da Área solicite o efetivo para o EGM (Estado-Maior Geral) da corporação. O pedido foi feito ontem e ainda não houve resposta.

Familiares de Moïse, a comunidade congolesa no Brasil e movimentos sociais pedem celeridade nas investigações sobre o assassinato. Três homens já foram presos após pedido da Delegacia de Homicídios e decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

No documento, além do Choque, coronel Claudio Halicki, do 2ª CPA (Comando de Policiamento de Área), pediu ao EGM a presença do Recom (Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão) no ato.

PM dono de quiosque vizinho presta depoimento

Na tarde de hoje, o PM Alaur de Mattos Faria prestou depoimento da Delegacia de Homicídios. Conforme revelado pelo UOL, ele foi apontado por dois dos agressores como dono do quiosque em que trabalhavam, o Biruta, local onde Moïse também teria trabalhado nos últimos dias de vida.

Em entrevista ao UOL, a irmã de Alauir, Viviane Faria, afirmou que o irmão ia pouco no local, e ela é quem cuida de tudo.