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AP: PM é morto na frente do filho por major da reserva em briga de trânsito

Um vídeo feito por um motorista mostra o momento em que o suspeito aponta a arma para o carro do militar - Reprodução
Um vídeo feito por um motorista mostra o momento em que o suspeito aponta a arma para o carro do militar Imagem: Reprodução

Dyepeson Martins, em Macapá

Colaboração para o UOL

24/02/2022 12h38Atualizada em 24/02/2022 16h01

O tenente da Polícia Militar Cleber dos Santos Santana, 42, foi morto a tiros dentro do próprio carro, na manhã de hoje, quando levava o filho de quatro anos para a escola, no centro de Macapá. O suspeito do crime é um major da reserva da PM, que fugiu e é procurado pelas autoridades locais. Ele teria atirado após uma discussão com a vítima.

Um vídeo feito por um motorista mostra o momento em que o suspeito - que está foragido - se posiciona atrás de uma picape e aponta a arma para o carro do militar.

A criança estava no banco traseiro do veículo e não se feriu. "O infrator desferiu quatro disparos que atravessaram o vidro do carro e atingiu a cabeça da vítima, possivelmente quando a vítima olhou para trás. O disparou atingiu a testa dela", explicou o delegado Luiz Carlos Junior, da Delegacia de Homicídios.

Um revólver que pertencia ao tenente foi encontrado no chão do carro e, segundo a investigação, foi tirado de dentro do porta-luvas, antes de o militar ser morto, segundo a Polícia Civil.

Ainda não se sabe o motivo da discussão no trânsito.

"Estamos analisando as imagens e coletando informações de testemunhas para verificar se essa discussão começou em outro ponto da cidade, mas aparentemente não", ressaltou o delegado.

O suspeito pode ser indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima; além de tentativa de homicídio contra a criança, ainda de acordo com a Delegacia de Homicídios.

O policial assassinado atuava na Casa Militar da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap). "Estamos em diligências, todos os nossos batalhões, inclusive, o Batalhão de Operações Especiais, para localizar os possíveis locais onde ele [suspeito] esteja", declarou o diretor de comunicação da Polícia Militar do Amapá, coronel Gesimar Barroso.