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Vídeo: suposto lutador briga com PMs; ele teria se recusado a pagar ônibus

Luiz Fernando Figliagi

Colaboração para UOL, em Belo Horizonte

09/04/2022 14h07

Um homem se envolveu em uma briga com dois policiais militares após supostamente ter se recusado a pagar uma passagem de ônibus. O caso aconteceu na Avenida Luiz Paulo Franco, área nobre de Belo Horizonte (MG), na última sexta-feira (8).

Segundo informações da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e do Comando de Policiamento da Capital de Belo Horizonte (CPC-B), o agressor alegou que não pagaria ao motorista do transporte público, porque "o Estado lhe devia". Disse ainda, segundo os órgãos, que era lutador faixa azul de jiu-jitsu.

Por volta das 15h43 (horário de Brasília), câmeras de segurança registraram o momento em que o suposto lutador desce de um micro-ônibus da linha suplementar 92 e começa a conversar com um casal da PM.

O indivíduo começa a gesticular, aponta o dedo para a policial e dá um tapa na mão dela. Logo em seguida o outro policial presente retira um cassetete e o golpeia nas pernas e no corpo.

O agressor teria reagido à ação dos PMs e os três entram em uma luta corporal. O homem bate algumas vezes na militar, que tenta imobilizá-lo pelo braço e acaba caindo no chão.

O outro agente tenta segurar o suspeito, que se debate. Ele só é estabilizado quando pedestres auxiliam os militares na imobilização do homem.

O que diz a polícia

Em nota oficial divulgada ao UOL, a PMMG e o CPC-BH declaram que precisaram reagir às agressões verbais do sujeito, que se iniciaram assim que ele saiu do micro-ônibus e foi abordado.

"A abordagem visou a defesa de um motorista de ônibus no exercício de sua profissão, que recebeu ameaças de agressão por parte de passageiro que se recusou a acertar o devido valor da passagem, sob escusas de que o 'Estado lhe devia'", diz a nota.

O órgão de segurança afirma que a reação dos militares se deu após ambos serem afrontados, desacatados com palavrões e ameaçados de agressão aos gritos diante da população presente no local —que, inclusive, auxiliou a ação policial.

"Os militares cumpriram seu dever de conter e prender quem pratica ilícito em flagrante, encerrando a ocorrência na Polícia Judiciária para providências subsequentes", comenta a polícia em nota.