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Mãe tenta defender filho adolescente de execução e é morta em MG

Crime foi registrado em prédio ocupado de Belo Horizonte - Google Street View/Reprodução
Crime foi registrado em prédio ocupado de Belo Horizonte Imagem: Google Street View/Reprodução

Do UOL, em São Paulo

11/04/2022 12h08Atualizada em 11/04/2022 14h52

Uma mulher de 35 anos morreu ao tentar defender o próprio filho, de 17, de executores em Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar, o caso foi registrado na madrugada de ontem, em um prédio em construção que era ocupado pelas vítimas na Vila São José, próximo à Pampulha.

Testemunhas narraram que o adolescente, que seria envolvido com o comércio de drogas na região, teve a morte "decretada" pelo chefe do tráfico. Há pouco mais de uma semana, ele havia sido liberado de um centro onde cumpria medida socioeducativa.

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"Tendo em vista que a genitora impediu os autores de entrarem no imóvel, um dos autores fez dois disparos contra a vítima e outro fez disparos para o alto", diz trecho da ocorrência registrada pela PM.

Após os disparos, os dois homens fugiram em um carro prata, que era dirigido por uma terceira pessoa.

O Samu chegou a ser acionado, mas confirmou a morte da vítima ao chegar no local. O filho dela, que seria alvo do ataque, não sofreu ferimentos.

Os policiais teriam recebido informações de testemunhas sobre quem eram os suspeitos do assassinato e onde eles estariam se escondendo. Assim, buscas foram iniciadas na região.

Na casa do suspeito de ter atirado contra a mulher, os policiais encontraram a arma que se suspeita ter sido utilizada no crime, pedras de crack, cocaína e R$ 662 em dinheiro. Menor de 18 anos, o adolescente foi apreendido.

Um suspeito de ser comparsa no menor, que fez disparos para o alto, e outro homem, que seria proprietário do veículo usado no assassinato, também foram presos. Na busca pelos suspeitos, outros dois homens foram detidos por assumirem a posse dos entorpecentes encontrados na residência do menor de 18 anos. A polícia ainda não prendeu um suspeito de ser mandante do crime.

O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios da capital mineira.