Universitária sai para caminhar e é achada morta em ribanceira em SP
A universitária Mayara Roquetto Valentim, 23, foi encontrada morta, na noite de ontem, na estrada da Serra da Paulista, em São João da Boa Vista (SP), horas após sair para caminhar e perder contato com a família.
Segundo a Polícia Civil, por volta das 11h, Mayara teria saído de casa e não retornou. Estranhando a demora da jovem, familiares de Mayara relataram o desaparecimento à Polícia Civil e promoveram buscas, com amigos, na área de mata em que ela caminharia.
Segundo a polícia, o corpo de Mayara foi encontrado com ferimentos de faca no braço, mão, tórax e cabeça, por um amigo da família que ajudava nas buscas. Ela estava em uma ribanceira onde havia diversas pedras.
O corpo da jovem foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de São João da Boa Vista. Ainda não há informação sobre o horário do velório e do sepultamento.
Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil para apurar o que pode ter acontecido com a universitária.
A polícia trabalha com a hipótese de que Mayara tenha sido morta por um homem que tentou matar uma vizinha dela a tiros na noite do sábado (14), mas não conseguiu porque a arma falhou no momento em que ele apertou o gatilho.
O suspeito não teve identidade revelada até o momento, mas, de acordo com a Polícia Civil, a mãe dele foi até a delegacia e reconheceu o chinelo encontrado no lugar do crime como sendo do filho. O calçado estava a 400 metros do local onde o corpo de Mayara foi encontrado.
Uma lona também foi localizada por um cão farejador, o que sinaliza que o suspeito pode ter dormido na região de mata após fugir, na noite do sábado, e levanta suspeitas de que Mayara estaria "no lugar errado e na hora errada" quando foi morta pelo suspeito.
A identidade dele não foi revelada, mas há um mandado de prisão preventiva em aberto contra ele e buscas são realizadas pela polícia.
A estrada da Serra da Paulista, onde Mayara foi encontrada morta, tem 18 km de extensão e faz parte do circuito da Caldeira do Vulcão de Poços de Caldas e do Caminho da Fé. O local é bastante frequentado por moradores da cidade e também por romeiros.
Familiares de Mayara ainda não entendem o que aconteceu. Eles afirmam que a universitária era muito querida por todos e não tinha inimigos.
"A Mayara era uma pessoa sempre preocupada com os animais, com o meio ambiente e com o próximo. Sempre fazia de tudo para deixar as pessoas bem. Ela gostava de curtir a vida e tinha o propósito de deixar as pessoas mais humanas, de aceitar as pessoas como elas são. A Mayara era uma irmã e amiga muito querida por todos", lembra Marcela Valentim, irmã de Mayara.
A universitária cursava ciências biológicas na Unicamp, em Campinas, onde morava desde 2017. Ela passava o fim de semana na casa dos pais em São João da Boa Vista quando foi assassinada.
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