Jovem deve remover tatuagem no rosto feita por ex: 'Única coisa que quero'
A jovem de 18 anos que teve o rosto tatuado à força pelo ex-namorado, Gabriel Henrique Alves Coelho, 20, afirmou que deve passar por um procedimento para a remover do rosto.
"É a única coisa que eu quero, tirar isso de mim. E nunca mais ouvir falar o nome dele", disse ela, ao "Cidade Alerta", da RecordTV.
Uma clínica em Taubaté, no interior de São Paulo, se ofereceu para ajudar gratuitamente na remoção.
O caso ocorreu no sábado (21), em Taubaté. A mãe da jovem registrou um boletim de ocorrência contra o ex-namorado da filha, após ela sumir e reaparecer com o nome dele tatuado no rosto. Em entrevista ao UOL, a jovem contou que foi agredida antes de ser tatuada. "Ele me amarrou e fez a tatuagem", afirmou.
Segundo a vítima, ao sair para ir ao curso e chegar ao ponto de ônibus por volta das 12h20, viu o rapaz e o pai dele em um carro do outro lado da rua. "Tentei voltar, mas ele gritou. Fiquei paralisada. Então, ele me mandou entrar no carro. Não consegui reagir", lamenta. "Então o pai nos deixou na casa dele e foi trabalhar. Foi quando começaram as agressões."
A filha e o infrator começaram a se relacionar em 2019. Em 2020, a mãe relata que ele mudou o comportamento e foi quando houve a primeira agressão. O casal ficou oito meses separado e voltou a se encontrar quando ele prometeu que não haveria mais agressões. Mas ele ameaçava a jovem e a deixava incomunicável dentro da casa dele.
A família chegou a mandar a jovem para a capital paulista, mas uma oportunidade de emprego em um mercado a fez voltar a Taubaté, onde o ex teria voltado a ameaçá-la.
Descumprimento de medidas protetivas
Coelho deve responder por descumprir duas medidas protetivas que o impediam de se aproximar da jovem, uma de 2021 e outra de 2022.
A prisão foi registrada no plantão da Delegacia Seccional da cidade. Após audiência de custódia realizada no domingo (22), o agressor teve a prisão em flagrante convertida para preventiva — prevista em casos de violência doméstica pela Lei Maria da Penha.
O delegado responsável pelas investigações do caso afirmou que ouviu as versões da vítima e do suspeito do crime e disse que analisa as divergências nas falas de ambos para entender "qual das situações é a mais correta".
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