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Tiroteio no RJ assusta moradores, isola estudantes e deixa um pastor ferido

Alunos da Escola Municipal Café Filho ficaram isolados durante o tiroteio, buscando se proteger entre cadeiras e carteiras - Reprodução/Redes Sociais
Alunos da Escola Municipal Café Filho ficaram isolados durante o tiroteio, buscando se proteger entre cadeiras e carteiras Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Colaboração para o UOL

31/05/2022 22h21

Um tiroteio ocorrido na tarde de hoje na Vila Kennedy, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, assustou moradores, isolou crianças em uma escola e feriu um pastor, que teve que ser levado ao hospital municipal Albert Schweitzer. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que o estado de saúde do pastor, identificado como Luan Maycon Pereira Alves, é estável.

Imagens que mostram policiais militares e um blindado da corporação circulando pela favela, em meio ao som de disparos, foram publicados nas redes sociais de moradores, apavorados com a confusão.

Também circulam pelas redes fotos que mostram alunos abaixados em uma sala de aula da Escola Municipal Café Filho, que fica dentro da comunidade. No registro, aparecem pelo menos dez crianças e adolescentes, agachados no chão, em um canto do cômodo, entre cadeiras e mesas.

Segundo relatos nas redes sociais, policiais militares passavam por uma das ruas de acesso à comunidade quando teriam sido atacados por traficantes, com diversos tiros. Os policiais eram do Grupamento de Ações Táticas (GAT) do 14º BPM (Bangu), que teriam revidado, também disparando contra os criminosos.

Em um dos vídeos, populares são vistos socorrendo o pastor, caído ao chão, com o corpo coberto de sangue. "Olha aí o que fizeram com o pastor", diz uma voz feminina ao fundo. "Já vieram dando tiro".

Logo após a ocorrência, a Secretaria de Educação do Rio de Janeiro informou, por meio de nota encaminhada à imprensa, que "em razão de instabilidade na região de Vila Kennedy, localizada próximo à Avenida Brasil", alguns responsáveis foram buscar seus filhos. A pasta afirmou, porém, que as unidades seguem em funcionamento, e que "a situação está controlada nesse momento".

O UOL entrou em contato com a Polícia Militar e o Instituto de Segurança do Rio de Janeiro, mas até o fechamento desta reportagem os órgãos não haviam respondido.