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Passageira agride comissária e impede decolagem de avião que ia de MG a SP

Avião chegou a iniciar protocolo de decolagem, mas voltou ao ponto de partida após mulher agredir comissária - Aeroprints/Creative Commons
Avião chegou a iniciar protocolo de decolagem, mas voltou ao ponto de partida após mulher agredir comissária Imagem: Aeroprints/Creative Commons

Do UOL, em São Paulo

15/07/2022 22h11Atualizada em 15/07/2022 22h11

Um avião que tinha iniciado a decolagem do aeroporto de Confins (MG) para o aeroporto de Congonhas (SP) precisou voltar ao ponto de partida após uma passageira agredir uma comissária de bordo.

O caso foi registrado na tarde de hoje no voo AD 5008, da companhia aérea Azul. O avião, que tinha chegada prevista na capital paulista às 13h47, pousou às 15h28.

Segundo a companhia, a "cliente indisciplinada" apresentava sinais de embriaguez e foi conduzida por policiais federais para fora da aeronave após o desembarque. O tipo de agressão sofrida pela funcionária não foi detalhado.

"A companhia está prestando toda a assistência à tripulante e lamenta eventuais aborrecimentos ocorridos aos demais clientes", afirmou a Azul em nota.

O UOL entrou em contato com a BH-Airport, responsável pela administração do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, que disse que as informações só seriam repassadas pela Polícia Federal.

Em nota, a PF informou que os procedimentos de decolagem da aeronave foram abortados após determinação do comandante e a mulher foi detida.

Passageira foi retirada de voo após agredir comissária em Confins (MG) - Reprodução de vídeo/InterFatos Mídia - Reprodução de vídeo/InterFatos Mídia
Passageira foi retirada de voo após agredir comissária em Confins (MG)
Imagem: Reprodução de vídeo/InterFatos Mídia

O órgão contou que a mulher demonstrava "comportamento inadequado" e disse que a encaminhou para avaliação psiquiátrica em um hospital. "Posteriormente, ela deverá ser encaminhada à Superintendência da PF em Belo Horizonte para os procedimentos devidos", diz o posicionamento.

A Polícia Federal e a Azul não informaram a identidade da suspeita. O UOL não conseguiu identificá-la ou seus representantes legais para solicitar posicionamento em sua defesa. O espaço segue aberto para eventuais manifestações de seus advogados.