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Ex-conselheiro tutelar é preso suspeito de estuprar enteada em SP

Adolescente de 12 anos relatou ter sido estuprada pelo ex-conselheiro tutelar - Getty Images/iStockphoto
Adolescente de 12 anos relatou ter sido estuprada pelo ex-conselheiro tutelar Imagem: Getty Images/iStockphoto

Simone Machado

Colaboração para o UOL, em São José do Rio Preto (SP)

08/09/2022 17h37Atualizada em 08/09/2022 17h37

Um ex-conselheiro tutelar de 59 anos foi preso temporariamente suspeito de estuprar a enteada de 12 anos em Peruíbe, no litoral de São Paulo, na terça-feira (6). Os abusos teriam acontecido há cerca de cinco anos, quando a adolescente tinha sete anos.

Segundo informações da Polícia Civil, o homem era investigado pela DDM desde o início deste ano, quando a vítima relatou os abusos para a mãe. Os relatos teriam sido feitos após a mãe da adolescente se separar do ex-conselheiro tutelar. Os dois moraram juntos por quatro anos.

Após o homem sair da casa da família, a mulher relatou à polícia que percebeu um comportamento diferente da filha, que estava quieta, e passou a questioná-la. Foi quando a garota teria relatado que era abusada sexualmente pelo padrasto há anos. Ao saber da situação, a mulher procurou a delegacia e registrou um boletim de ocorrência relatando o caso.

Na semana passada, após meses de investigação, a prisão temporária de 30 dias do suspeito foi decretada e na terça-feira ele se apresentou na DDM acompanhado de um advogado. O homem vai responder por estupro de vulnerável.

"O capturado permaneceu à disposição da Justiça. Detalhes serão preservados por envolver menor de idade e devido à natureza do crime", disse em nota a SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Estado de São Paulo.

Conselheiro Tutelar

Segundo a prefeitura de Peruíbe, o suspeito foi conselheiro tutelar por sete anos, entre 2009 e 2016.

Como o caso corre em sigilo, por envolver menor de idade, ninguém do Conselho Tutelar da cidade quis falar sobre o assunto.

O nome do ex-conselheiro tutelar e do seu advogado não foram divulgados pela polícia, por isso, a reportagem do UOL não conseguiu contato com eles.