Ex-sócios de ganhador da Mega-Sena morto em SP são ouvidos pela polícia
Os ex-sócios de Jonas Lucas Alves Dias, 55, que morreu na quarta-feira (14) após ser encontrado com sinais de espancamento às margens da Rodovia dos Bandeirantes, foram ouvidos pela polícia em meio às investigações para encontrar os responsáveis pelo crime.
A vítima, que ganhou R$ 47,1 milhões na Mega-Sena, em 2020, foi encontrada próximo ao acesso para Hortolândia (SP), onde morava, após desaparecer ao sair de casa para uma caminhada na manhã de terça (13). Segundo informações da Polícia Civil cedidas ao "Hora 1", da TV Globo, os antigos companheiros de trabalho de Jonas não são tratados como suspeitos e foram convocados para dar mais detalhes que possam ajudar as autoridades a entender a rotina do milionário.
Ainda de acordo com a apuração da polícia, Jonas foi mantido refém pelos bandidos por cerca de 20 horas. Período em que foram feitas várias tentativas de movimentação em sua conta bancária. Em uma delas, o gerente do homem chegou a ser contatado para liberar um saque de R$ 3 milhões, que acabou negado pelo banco. Apenas duas transferências foram feitas com sucesso, totalizando R$ 20 mil, feitas em agências físicas.
Imagens das câmeras de segurança dos bancos foram pedidas, na tentativa de identificar alguém que tenha acompanhado a vítima. Até o momento, nenhum suspeito foi divulgado e os investigadores ainda trabalham com três linhas de investigação: latrocínio, extorsão seguida de morte ou homicídio.
Jonas ganhou R$ 47,1 milhões em setembro de 2020, ao ganhar um sorteio na Mega-Sena com uma aposta simples, de seis dezenas. Após o sequestro, ele foi encontrado gravemente ferido e inconsciente em um trevo de acesso à Rodovia dos Bandeirantes, na altura do Jardim São Pedro, em Hortolândia.
Ele foi socorrido, mas não resistiu. Os médicos constataram que o homem sofreu um traumatismo cranioencefálico.
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