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Atirador que matou campeão de jiu-jitsu e idoso os confundiu com seguranças

O suspeito, fugitivo do sistema prisional, entrou num restaurante armado e matou dois homens em Praia Grande, SP - Reprodução/Redes Sociais
O suspeito, fugitivo do sistema prisional, entrou num restaurante armado e matou dois homens em Praia Grande, SP Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Do UOL, em São Paulo

14/10/2022 13h17Atualizada em 14/10/2022 13h17

O atirador que matou duas pessoas em um restaurante de Praia Grande, no litoral de São Paulo, acreditava que as duas vítimas eram seguranças que tinham impedido a entrada dele em um bar, localizado ao lado do restaurante em que ocorreu o crime. As informações são da TV Tribuna, afiliada da TV Globo na região.

O caso ocorreu na noite de quarta-feira (12). Maurício Souza Alves, 35, tentou entrar em um bar na Avenida Marechal Malet, no bairro do Boqueirão, mas foi barrado por estar "possivelmente embriagado".

Contrariado, ele foi embora e retornou minutos depois, entrando no restaurante de comida japonesa, que estava ao lado do bar em que ele foi barrado. No estabelecimento, ele atirou contra o tricampeão mundial de jiu-jitsu Thaynã Higor, 25, que estava na parte de fora aguardando um motorista de aplicativo para ir embora do restaurante. Thainã foi atingido na cabeça e morreu na hora.

Em seguida, Maurício localizou Walter Ramos Filho, 67, sentado em uma mesa do restaurante. Ele então atirou contra o idoso, que chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O investigado ainda tentou roubar um motociclista na fuga, mas a tentativa foi frustrada e então ele entrou em uma pizzaria, onde fez três vítimas reféns, até ser preso pela PM.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que foi solicitada perícia no local dos homicídios e na arma do criminoso. O caso foi registrado na Central de Polícia Judiciária de Praia Grande.

Maurício tinha saído da prisão em maio, beneficiado por indulto, e estava foragido há cerca de seis meses, já que precisava se reapresentar na cadeia onde ainda cumpria pena por sequestro.

O UOL apurou com o Tribunal de Justiça de São Paulo que Maurício Alves ainda não tem defesa constituída até o momento. O texto será atualizado tão logo haja manifestação de seu representante legal.