Delegado sobre assassinato de Pedrinho Matador: 'Ele tinha muitos inimigos'
Pedrinho Matador estava sentado na frente da casa de parentes quando foi assassinado no último domingo em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo.
Ele tinha o costume de ficar sentado em uma cadeira na porta de casa. Ainda não há suspeitos, mas ele tinha muitos inimigos
Rubens José Angelo, delegacia de homicídios de Mogi das Cruzes
O que a polícia sabe sobre o crime
- O assassinato foi cometido por dois homens mascarados. Uma das máscaras era do Coringa.
- Criança estava no local do crime. Os atiradores desceram de um carro modelo Gol preto e ordenaram que a sobrinha de Pedrinho e uma criança de 8 anos entrassem no imóvel da família. Em seguida, atiraram.
- Pedrinho já havia percebido que o veículo usado pelos criminosos rondava a região. A informação foi dada pela sobrinha dele em depoimento.
- Atiradores tentaram degolar Pedrinho. Após atirar, os suspeitos se aproximaram da vítima e tentaram degolá-la com uma faca, mas desistiram da ideia e fugiram por causa dos gritos da sobrinha.
Pedrinho Matador estava na casa da família havia cerca de uma semana.
Na casa, moravam a sobrinha e outros parentes. Mas só a sobrinha e a criança estavam lá no momento do crime.
Pedrinho Matador era um dos maiores assassinos em série do país. Ele tinha em sua ficha criminal 71 homicídios, mas dizia que havia matado mais de cem pessoas —a maior parte dos crimes foi dentro da prisão.
A escritora Ilana Casoy, que conta a história do criminoso na segunda edição do livro "Serial Killers Made in Brazil", disse em entrevista ao UOL que Pedrinho Matador era um arquivo vivo. Ele saiu da cadeia em 2017 após passar 42 anos atrás das grades.
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