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MP recorre de decisão da Justiça que manteve Elize Matsunaga em liberdade
O Ministério Público de São Paulo recorreu da decisão da Justiça que negou a volta de Elize Matsunaga à prisão por uso de documento falso. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil em Sorocaba, interior paulista.
O que aconteceu:
- O pedido do MP, motivado pela investigação policial, foi negado hoje pela Vara de Execuções Penais de Franca, no interior de São Paulo.
- A decisão pela continuidade da condicional se deu porque o inquérito "está em fase inicial, sem condenação, e ela tem cumprido as condições que lhe foram impostas".
Em liberdade condicional desde o ano passado, Elize foi condenada a 19 anos e 11 meses de prisão por matar e esquartejar o marido, então presidente da Yoki, Marcos Matsunaga, em 2012. Ela cumpriu regime fechado no presídio de Tremembé (SP) por 10 anos.
O que Elize teria feito:
- A função de Elize como empregada em uma empresa de construção civil era acompanhar obras dentro de condomínios de luxo da região de Sorocaba;
- Para ter acesso ao trabalho, era preciso apresentar atestado negativo de antecedentes criminais. E ela teria apresentado um documento falso;
- Ela teria usado o documento em nome de outro funcionário e colado por cima seu nome de solteira, Elize Araújo Giacomini, de acordo com informações do jornal O Globo.
- Elize foi detida no último dia 27 de fevereiro enquanto trabalhava como motorista de aplicativo em Franca. Em depoimento, ela teria negado que seja autora da falsificação e que tenha usado tal documento. Ela foi liberada após o episódio.
- A Polícia Civil explicou que as investigações continuam em andamento e ainda não foram concluídas.
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