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Metroviários mantêm greve em SP; Metrô funcionará com plano de contingência

Estação Clínicas do metrô de São Paulo - Mariana Pekin/UOL
Estação Clínicas do metrô de São Paulo Imagem: Mariana Pekin/UOL

Do UOL, em São Paulo

23/03/2023 21h06Atualizada em 24/03/2023 06h55

O Sindicato dos Metroviários decidiu na noite desta quinta-feira que manterá a greve na sexta mesmo após aceitar as condições propostas pelo MPT (Ministério Público do Trabalho). A paralisação continua, segundo o sindicato, porque o governo de São Paulo e o Metrô não deram respostas sobre um possível acordo.

O que aconteceu:

  • O sindicato teve maioria para seguir o acordo proposto pelo MPT, que inclui pagamento do abono de R$ 2.500 por cada ano entre 2020 e 2022. A presidente do sindicato, Camila Lisboa, divulgou que 2.634 votaram para seguir a proposta, enquanto 217 votaram "não" e 38 se abstiveram.
  • "Se o Metrô não se manifestar ou for contrário, a greve vai continuar, infelizmente para a população", disse Lisboa.
  • O governo de SP anunciou que o Metrô seguirá nesta sexta-feira com plano de contingência para o atendimento aos passageiros nas linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha. A linha 15-Prata, não funcionará.
  • Por meio do plano de contingência, o Metrô opera opera trechos das estações nessas três linhas.
  • O plano de contingência foi divulgado pelo Metrô nesta manhã, às 6h45: na linha 1 entre as estações Ana Rosa e Luz, na linha 2 entre o Alto do Ipiranga e Clínicas e na linha 3 entre Santa Cecília e Bresser-Mooca
  • O rodízio de veículos estará suspenso durante todo o dia desta sexta-feira, conforme informou a Prefeitura.

Os metroviários mantêm a greve para defender seus direitos e exigimos negociação e seguem dispostos, como sempre estivemos, em respeito a população de operar o transporte com catracas abertas, desde que haja comprometimento real do Metrô e do governo.
Sindicato dos Metroviários

Mais cedo, o Tribunal Regional do Trabalho ordenou que os metroviários trabalhem com efetivo de 80% nos horários de pico (entre 6h e 10h e entre 16h e 20h) e de 60% nos demais horários.

Ponto facultativo

  • O governador Tarcísio de Freitas anunciou que o ponto será facultativo "nas repartições públicas estaduais da Capital e região metropolitana de São Paulo".