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Metroviários acusam Tarcísio de romper acordo; TRT derruba catraca liberada

Do UOL, em São Paulo

23/03/2023 11h35Atualizada em 23/03/2023 14h14

Os metroviários em greve acusam o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de romper o acordo para liberar catracas. O Metrô nega.

O que aconteceu:

  • A pedido do Metrô, a Justiça Trabalhista derrubou a liberação da entrada gratuita nas estações de metrô.
  • Os metroviários afirmam que estão em seus postos de trabalho desde as 8h. "Não estão abrindo as estações agora por culpa do governador, que quer romper o acordo que fez com a população de abrir o metrô com a catraca livre", afirmou o vice-presidente do Sindicato dos Metroviários, Narciso Soares.
  • O Metrô, porém, disse que, "diante da continuidade da paralisação" dos funcionários "mesmo com a liberação das catracas", decidiu acionar a Justiça Trabalhista.
  • O Tribunal Regional do Trabalho ordenou que os metroviários trabalhem com efetivo de 80% nos horários de pico (entre 6h e 10h e entre 16h e 20h) e de 60% nos demais horários.
  • O desembargador Ricardo Apostólico Silva também estipulou multa diária de R$ 500 mil em caso de descumprimento.
  • Ainda não há previsão sobre quando as linhas paralisadas voltarão a operar.

O governo de São Paulo foi procurado pelo UOL, mas ainda não se manifestou. Esse texto será atualizado assim que houver manifestações.

Mais cedo, o governo paulista, o Metrô e o sindicato haviam anunciado um acordo para a retomada da operação das linhas com catraca livre. A condição dada pela empresa era de que todos os funcionários voltassem ao trabalho.

O governo paulista, porém, chegou a dizer que, liberar as catracas causaria prejuízo para o Metrô.

A presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, criticou a ação do governo de São Paulo na Justiça contra a liberação das catracas.

Paralisação

  • As linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata estão paralisadas.
  • O rodízio de veículos foi suspenso.
  • Funcionam normalmente as linhas 4-amarela e 5-lilás, operadas pela iniciativa privada.
  • As linhas de trens, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitano), também funcionam normalmente.