Metroviários aceitam proposta, encerram greve e elevam críticas a Tarcísio
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo aceitou hoje a proposta do Metrô e do governo de São Paulo para encerrar a greve, iniciada ontem.
O que aconteceu:
- Metroviários receberam orientação para voltar imediatamente aos seus postos de trabalho.
- Às 12h45, o Metrô retomou a operação em todas as estações.
- Resultado da assembleia foi apertado: 1.480 metroviários votaram pelo fim da greve enquanto 1.459 queriam mantê-la. Outros 62 escolheram a abstenção.
- As principais críticas dos contrários ao fim da greve eram sobre o valor de R$ 2 mil proposto como abono.
- Proposta também prevê participação nos lucros de 2023, que serão pagos no ano que vem.
- Também há a garantia que nenhum funcionário será punido pela greve nem pela retirada do uniforme.
Os sindicalistas fizeram críticas à proposta, mas avaliaram que é necessário "sair de cabeça erguida" na disputa.
Não existem condições de continuar o movimento no fim de semana. Não queremos transformar a vitória política dessa greve em uma derrota para a categoria. Temos uma campanha salarial, e daqui a duas semanas vai começar um novo enfrentamento."
Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários
Os metroviários criticaram o governador e dizem manter indignação. "Ontem, vimos o Tarcísio fazendo uma política para a imprensa e uma política para a Justiça. Falou para a imprensa que ia ter catraca livre e foi para a Justiça pedir a cassação da catraca livre. Se tem alguém fazendo política contra os trabalhadores, é o governador Tarcísio", completou Lisboa
Nos dois dias de greve, as linhas 4-amarela e 5-lilás funcionaram normalmente, assim como todas as linhas CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitana).
O rodízio de veículos permanece suspenso em toda a cidade de São Paulo hoje, assim como aconteceu ontem, no primeiro dia da greve.
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