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Ataque em SP: Professora passa por cirurgia e quatro vítimas recebem alta

Do UOL, em São Paulo

27/03/2023 15h17Atualizada em 27/03/2023 17h59

A Secretaria da Saúde de São Paulo divulgou no fim da tarde de hoje que quatro vítimas que sobreviveram ao ataque em uma escola pela manhã tiveram alta hospitalar. Uma das professoras passou por uma cirurgia e tem quadro estável.

O que aconteceu:

  • A professora Ana Célia da Rosa foi submetida a cirurgia para fechar os ferimentos e está sob observação no hospital.
  • Dois alunos tiveram alta médica e outras duas professoras com feridas superficiais também foram liberadas para casa.
  • Mais cedo, o secretário de Estado da Educação de São Paulo, Renato Feder, disse que as professoras e alunos atingidos estavam bem e não corriam risco de morrer.
  • Uma professora morreu no ataque.
  • Feder informou também que o colégio suspenderá as aulas por uma semana, antecipando o recesso de julho.
  • Os alunos e professores receberão apoio de uma equipe de psicólogos fornecidos pelo estado "para que o choque seja amenizado", disse o secretário.

Um aluno de 13 anos, estudante do 8º ano, cometeu o ataque na E.E. Thomazia Montoro, no bairro da Vila Sônia, zona oeste. O Secretário de Estado da Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou que a polícia levou tês minutos para chegar à escola. "Hoje tivemos uma ligação às 7h18 e a viatura chegou 7h21", disse.

No celular do adolescente, foram encontradas informações de ataques em outras escolas no país, o que indica que o crime foi planejado. Colegas afirmam que o aluno tinha participado de uma briga na semana passada com outros estudantes.

Os pais do garoto prestam depoimento na delegacia. O estudante antecipou o ataque em uma rede social, postando fotos com máscara de caveira e faca que depois foram usadas no ataque. Também afirmou que Ele disse que chegaria às 6h30 à escola estadual.

No celular do agressor, foram encontradas informações sobre ataques em outras escolas no país, o que também indica que o crime foi planejado. Colegas afirmaram ao UOL que o aluno tinha participado de uma briga na semana passada com outros estudantes. Eles teriam sido separados pela primeira professora agredida no ataque.