Vê fantasmas? Como a ciência e o espiritismo explicam as assombrações
Moradores do Copan, edifício histórico de São Paulo, fizeram sucesso nas redes sociais ao compartilharem suas experiências sobrenaturais. Eles contam ter visto vultos, gatos assombrados e ouvido barulhos sem que ninguém estivesse por perto.
Ciência e religião têm explicações diferentes para essas aparições.
A ciência
- Os fantasmas podem ser um truque do cérebro para os estudiosos da mente humana.
- Vultos misteriosos, por exemplo, podem ser resultado de um fenômeno conhecido como aura cerebral, um estágio antes ou durante a enxaqueca.
Às vezes [a aura] vem sozinha, sem a dor de cabeça. Elas podem vir como luzes piscantes, vagalumes, flashes luminosos, manchas ou vultos, e isso poderia ser confundido com uma situação espiritual, fantasmagórica
Saulo Nader, neurologista do corpo clínico do Hospital Albert Einstein
- Essas formas misteriosas também podem ser resultado de doenças que influenciam a área da visão no cérebro e "criam" fantasmas.
A pessoa pode ter uma crise convulsiva, um curto-circuito elétrico na área occipital do cérebro, que é a que cuida da visão. Ela pode ter uma doença de Parkinson ou Alzheimer mais grave, que pode se manifestar com vultos e alucinações visuais. AVC e esclerose múltipla também podem lesionar essa parte do cérebro
- Outro relato comum entre os moradores do Copan, a visão de pessoas e animais "imaginários", também pode fazer parte das enganações do cérebro, apesar de estudiosos da área admitirem que nem todos os casos são 100% esclarecidos por pesquisas e teses.
O espiritismo
- Para o espiritismo kardecista, é possível que os espíritos apareçam para as pessoas. A religião não os chama de fantasmas. Essas aparições, segundo a crença, seriam espíritos de pessoas que já morreram no plano físico -- mas vivem no mundo espiritual.
- Os espíritos podem se mostrar em todos os lugares e a qualquer hora, segundo o espiritismo. E eles aparecem, em sua maioria, com a feição que tinham em vida.
- Os espíritos que aparecem podem ser parentes ou amigos que se fazem presentes porque têm afeição aos encarnados. Também há o caso de espíritos que buscam ajuda e daqueles que são "brincalhões" e se divertem com o medo que causam, de acordo com o espiritismo.
Compreende-se que com estes o melhor meio é rir também, e provar-lhes que não se os teme. Aliás, limitam-se quase sempre a fazer barulho e raramente se tornam visíveis
Revista Espírita, 1860
* Com informações da matéria "Viu um fantasma? Como a ciência explica eventos paranormais", publicada em 31 de outubro de 2019, em Tilt
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