Marido arrasta mulher queimada em capô de carro em MG
Uma mulher foi arrastada no capô de um carro pelo marido.
O que aconteceu:
A cena foi vista após uma briga entre ela e o marido no domingo (30) em Uberlândia (MG), a cerca de 540 quilômetros de Belo Horizonte.
A mulher, de 26 anos, pulou na frente do veículo do marido, de 30 anos, no momento em que ele fugia do condomínio onde eles moram, segundo a Polícia Militar.
A mulher foi arrastada por cerca de 300 metros até que o homem parasse o carro; ela caiu no chão e ele fugiu em alta velocidade, de acordo com o boletim de ocorrência.
Ela foi socorrida em estado gravíssimo por testemunhas até uma unidade de saúde, com queimaduras na cabeça, costas e pernas. Ela ficou inconsciente.
A mulher havia pedido socorro aos vizinhos antes do atropelamento; ela afirmou ter sido agredida pelo homem, que teria ateado fogo nela durante uma briga, iniciada supostamente na noite anterior.
A vítima teria se incomodado com a demora do suspeito em retornar de uma visita ao filho; no dia seguinte, ao continuar a discussão, o suspeito teria quebrado o celular dela e jogado álcool em seu corpo, ateando fogo em seguida.
O suspeito foi preso depois de dar entrada na mesma unidade de saúde para onde a esposa foi levada. Ele tinha queimadura no pescoço, tronco e mãos e foi levado à delegacia de plantão após ser atendido.
Aos policiais, ele confirmou ter quebrado o celular da esposa, mas afirmou que foi ela quem ateou fogo após jogar álcool no corpo dele. Na sua versão, os dois teriam caído no chão, e as chamas se alastraram. Ele afirma ter buscado panos para apagar o fogo do corpo e ajudar a esposa.
O homem afirmou ter fugido após ser ameaçado de morte com uma faca pela esposa, e que por este motivo não prestou socorro ao fugir de carro. A polícia não conseguiu ouvir a versão da mulher, pois ela estava inconsciente.
Policiais encontraram um sofá e uma calça da vítima com marcas de queimado no apartamento do casal, além de um galão com líquido com cheiro semelhante a álcool. A perícia também esteve no local.
A Polícia Civil informou que direcionou a perícia ao local. Além disso, informa que o suspeito "foi ouvido e liberado em seguida por não haver, naquele momento, elementos suficientes que o incriminasse".
O UOL a Secretaria de Saúde de Uberlândia sobre o estado de saúde da vítima, mas não teve retorno até o momento.
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