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Médico vereador é preso por suspeita de abuso sexual contra pacientes em SP

Laerte Fogaça de Souza Filho - Divulgação/Câmara dos Vereadores de Ituverava
Laerte Fogaça de Souza Filho Imagem: Divulgação/Câmara dos Vereadores de Ituverava

Do UOL, em São Paulo

01/06/2023 19h42Atualizada em 02/06/2023 11h43

O médico vereador Laerte Fogaça de Souza Filho (PTB) foi preso preventivamente por suspeita de abuso sexual de pacientes em Igarapava (SP).

O que aconteceu:

Laerte Fogaça havia sido preso em flagrante, e liberado após pagar fiança de R$ 40 mil, na quarta-feira (24). O médico foi preso após uma paciente denunciar que ele teria passado o pênis ereto nela durante exames.

O Ministério Público recorreu da decisão que soltou o médico, e o TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo) decretou a prisão dele, em caráter liminar. Ontem, a Polícia Civil de Igarapava abriu uma investigação para apurar as denúncias contra o médico. Ele se apresentou na delegacia e foi detido.

A defesa dele nega todas as acusações. O UOL tenta contato com o advogado do médico para um posicionamento sobre a nova prisão.

O Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) disse que também investiga o caso.

O HFC Saúde, onde o médico atendia, informou que ele foi desligado e não faz mais parte do Corpo Clínico.

O caso

Uma paciente de 37 anos denunciou o médico à polícia logo após uma consulta, no início desta semana. Ela disse que ele teria esfregado o órgão genital em sua perna mais de uma vez durante o atendimento.

O médico foi preso em flagrante por violação sexual mediante fraude. A Polícia Civil informou, por nota, que foi constatado que havia outras denúncias semelhantes contra o médico. As investigações prosseguem, sob sigilo, pela Delegacia de Igarapava.

Na ocasião, ao UOL, o advogado do médico, Matheus Queiroz de Souza, informou que Laerte é inocente e desconhece as "imputações que lhe são impostas pelas supostas vítimas". "No decorrer da instrução processual, Laerte terá a oportunidade de expor a verdade dos fatos e, ao mesmo tempo, comprovar a sua inocência", diz trecho de nota enviada à imprensa.