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Alerta de novos garimpos em terras Yanomami é zero pela 1ª vez desde 2020

Agentes da PF tem ocupado a região desde que a crise humanitária dos Yanomami começou a ser divulgada - Divulgação/Polícia Federal
Agentes da PF tem ocupado a região desde que a crise humanitária dos Yanomami começou a ser divulgada Imagem: Divulgação/Polícia Federal

Do UOL, em São Paulo

20/06/2023 16h38Atualizada em 20/06/2023 16h39

A Polícia Federal informou hoje não ter identificado nenhuma nova área de garimpo ilegal, por meio de sistemas de satélites.

O que aconteceu:

A última identificação de um novo ponto de exploração ilegal ocorreu em 6 de maio, segundo a corporação.

Ao todo, entre a última identificação e o fechamento do levantamento em 8 de junho, foram 33 dias sem novos alertas. As imagens de satélite são processadas diariamente e consolidadas a cada sete dias, informou a PF.

É a primeira vez que uma interrupção na exploração ilegal ocorre por um período tão longo desde o início deste tipo monitoramento da PF, em agosto de 2020.

Efeitos das operações contra garimpo ilegal

Neste ano, foram registradas 33 novas áreas de garimpo em Terras Yanomami entre abril e maio, contra 538 no mesmo período de 2022.

A PF atribui a redução expressiva nos alertas à Operação Libertação, coordenada pela instituição e composta também pelas Forças Armadas, Força Nacional, FUNAI, IBAMA e PRF, mirando a expulsão de garimpeiros das áreas indígenas.

A partir de agora, a Polícia Federal pretende ampliar sua presença na região para consolidar a normalização de serviços básicos aos indígenas Yanomami, bem como continuará abordagens pontuais aos garimpeiros que insistem em explorar ilegalmente a área, mesmo após o período de saída voluntária.